... no aeroporto de Lisboa.
Um casal de brasileiros estava perdido, tentei ajudar, mas não sabia. Interpelei um segurança. Respondeu-me por cima do ombro. Literalmente, pois ele não chegou a abrandar a marcha para ajudar.
Detesto que os funcionários falem primeiro em inglês. Estamos em Portugal, fala-se português. Se depois percebemos que não entedem, aí fala-se tudo até se acertar...
As senhoras da limpeza andam sem luvas. Limpam chão, escadas, portas, lavatórios e latrinas... onde andam as asaes?!? Elas apanham doenças na casa-de-banho das mulheres e vão espalhá-las nas casas-de-banho dos homens, nos escritórios, nos balcões que limpam e em que nós tocamos. Depois, ao fim do dia vão levá-las consigo para o autocarro, para o metro, para casa... é uma questão de saúde das funcionárias, mas também é uma questão de saúde pública. Sem falar no nojo!!!
Quando eu limpava no aeroporto, só tirava as luvas para varrer, pois elas incomodam muito com o calor. Mas se o chefe me via sem elas, vinha logo perguntar porquê, eu explicava e ele ia-se embora reforçando que eu só podia deixar as luvas para agarrar na esfregona ou na vassoura. Se fôssemos apanhadas a mexer no lixo ou limpar sem luvas... eramos advertidos!!! E, claro!!!!!!!, as luvas eram cedidas, diariamente, pela entidade patronal!!!!!
Adenda: depois de três horas e umas quanta idas à casa-de-banho, vejo finalmente uma (UMA!) funcionária a trabalhar de luvas. Uma! Ui!!... que fartura...
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