sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

E a terra tremeu

Em 2010 provou-se, uma vez mais, como somos pequeninos e que nada podemos.













Mas também se viu que, quando nos unimos, podemos mais e melhor.












Desejo a todos um 2011 cheio de saúde, trabalho (e não trabalhos!), paz e harmonia. O resto vem
com o tempo!
Fotos: aqui e aqui.

eu

i'm not weard
i'm a limited edition

(lido algures na net)

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

XIV

A tradição, aqui, ainda é o que era.








Vê-se muito por aqui coisas em madeira recortada e queimada. A minha árvore de Natal tem uns 30 cm de altura e é desse material.



Na outra foto vê-se um trabalho manual muito comum no Leste da Alemanha. Neste é um coro de crianças a cantar (talvez as janeiras), mas noutras podem ver-se bonecos a patinar, igreja, presépios completos... É linda a prenda da minha mãe, não é?!?












XXIII

De latex, de silicone, de borracha, de cabedal, de algodão. Foi o objecto que mais comprei este ano, por causa do trabalho. Mas também não me importaria que me dessem um par como prenda. Se forem engraçadas, podem ser um bom presente!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

XXII

Hoje o meu dia foi assim... farinha, ovos, óleo a ferver, açúcar em pó, formas de diversos tamanhos e feitios. O meu diabo é giro, não é?!?














É tão bom quando se sente o cheiro dos biscoitos acabados de sair do forno...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Paixões antigas

A maior parte das pessoas que eu conheço diz sempre: comecei a gostar de ler no meu oitavo ano, comecei a gostar de ler depois de estudar o Eça.
A minha relação com os livros é antiga. Desde sempre que me lembro de livros em casa. Primeiro comecei a riscar os que eram para pintar. Depois comecei a pintar a sério. Quando comecei a juntar as letras na escola, também o fazia em casa. Então é difícil saber quando comecei a gostar de ler.
Ontem ouvi na televisão uma pessoa a dizer que gostava muito de ler e que tinha começado a gostar depois da faculdade. Comentei com a minha mãe que eu não consigo dizer quando comecei a gostar de ler. Que é uma coisa tão antiga que não tem uma data específica. Ela disse-me logo que me esclarecia a dúvida. Foi buscar o "meu primeiro livro" e descobri que antes de riscar livros, eu comecei logo a destruí-los. A minha "primeira leitura" foi em 1983 e a prova está aqui...

XXI

Este tinha chegado já na semana passada. Os meus foram enviados em duas fases. Hoje foram os últimos. É giro... isto de enviar postais.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Negação sasonal

Há 11 Natais, preparava-me para vir de férias, quando três miúdas, irmãs órfãs, que viviam comigo, se agarraram a mim em desespero e me pediram para eu não vir de férias. Suplicaram-me que ficasse, mas eu, por inúmeras razões, não o podia fazer. Chorei o Natal todo. Enquanto o Papa abria Porta Santa, no Vaticano, para o ano Jubilar, eu só pensava nelas. Se estariam felizes lá com as freiras. A partir dessa altura comecei a achar o Natal ainda mais ridículo do que já achava e desisti de ver as notícias sobre os mais necessitados.

Confesso que nesta altura do ano só olho (ou pelo menos tento) para os brilhos das decorações. Fujo (ou tento) à realidade, quase que ignoro que há gente a precisar de ajuda. Posso parecer frívola, parecer insensível, mas não sou. É simplesmente a minha forma de me defender. É demasiado doloroso saber que as minhas meninas, apesar de muito amadas e protegidas pelas freiras, não têm pais que lhes valham. É triste saber que as prendas que elas recebem, quando recebem, são me segunda mão. E mais triste ainda é saber que eu não as posso ajudar todas, quer numa situação, quer noutra. Por esse motivo, tento olhar só para os dourados e vermelhos e deixar que estes dias de farra passem para depois olhar de novo para a realidade.

No entanto, hoje não escapei à dureza da vida. Quando me preparava para responder ao comentário do post de ontem, ouvi no telejornal uma notícia que me deixou triste. Muito triste.
Apesar de se estar em tempo de férias, as cantinas das escolas mantêm-se abertas. Só no Porto, há 1700 crinaças a benificiar do apoio prestado em 49 das 54 cantinas da cidade (se não falho no que ouvi).

A minha mãe virou-se para mim e disse que a situação lhe parece pior do que no seu tempo de menina. Tempo em que não havia fartura. Em que, para a maioria, onde ela estava incluída, não havia coisas 'supérfluas' como marmelada no pão, mas que havia sempre um naco de pão.
Não sei se é má gestão de recursos (a nível macro, como a construção de estradas e mais estradas ou de estudos de não-se-o-quê-que-depois-vai-ficar-na-gaveta, ou a nível micro, como optar por ter um carrão quando se pode andar de autocarro ou até mesmo a pé, comprar o telémovel ultima geração para o menino não-se-sentir-inferiorizado-quando-na-realidade-devia-era-aprender-o-valor-real-das-coisas) ou se é mesmo a crise. Mas que há algo de podre no reino da Dinamarca, lá isso há.

É assustador saber que há cada vez mais crianças que só têm a refeição quente que lhe dão na escola, não é?

Já não falando na necessidade de uma criança se alimentar bem para estudar como deve ser, ver as necessidades dos outros aumentarem é simplesmente assutador. Depois, tudo isto associado a esta época, acho que se torna tudo ainda mais gigantesco e grotesco.

XX

Todos os anos, o mega aranha-cés cá do sítio faz parte das festividades de Natal. Como não tenho tido tempo para passar por perto, resolvi investigar no ciberespaço, porque acho que a ideia é muito gira. E se algum dia vir o Natal sem o prédio enfeitado, não vou achar muita piada...




























Fotos do
Landboten e aqui.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Felicidade

Citando de cabeça um autor noruguês com um nome muito complicado, felicidade é um caminho intermédio entre a carência e o excesso.

XIX

Como fazer um coroa de Natal em dia de pura preguiça?
Embrulha-se um parto com folha de alumíno amassada. Espetar com 4 velas lá dentro. Acrescentar um laço mais ou menos a condizer. E depois aninhar-se a não fazer nada... :D

sábado, 18 de dezembro de 2010

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Imortal

Chantilly, ou o meu primeiro grande nevão

Reza a lenda que aqui na zona já não nevava assim há pelo menos 12 anos. Deste modo, nunca tinha visto um nevão... daquelas coisas que o limpa-neves pode passar vezes sem conta que o chão continua branco...
É uma porra. Cola-se tudo a nós. Está frio. Quando entramos num sítio quente deixamos um rasto atrás de nós... Fica tudo bicromático, é que as fotos não foram feitas na opção preto e branco, saíram mesmo assim... Mas também é bonito de se ver.

Na primeira, vêem-se umas escadas que eu tinha subido duas horas antes. Nota-se pelas marcas dos pés, não? Pois... não, aquelas não são as marcas dos meus pés. Alguém subiu aquilo bem depois de mim.
A seguir vê-se uma vedação de arame. Como é que a neve se segurará ali?!?
Na terceira foto, vê-se um passeio que eu gosto muito e já aqui tinha posto mas noutra coloração e fotografado da ponta inversa.
E por fim a rua a que pertence esse passeio.

XVII

Gosto de janelas. Tenho muitas fotos e postais de janelas. Mas são sempre na perspectiva de fora para dentro. Hoje tirei uma foto em casa de uma amiga na perpectiva inversa. Lembra o Natal pela cor das cortinas, pelo azevinho e pela neve que caiu a manhã toda sem parar.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

XVI



Saiu ontem. Uma prenda linda do senhor Michael Cretu.

Freundschaft

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

XV

Como raramente vejo televisão, ainda não tinha visto esta preciosidade. Descobri-a hoje e... linda!!
Um bombom para quem adivinhar a verdadeira razão. ;)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

às vezes penso que é verdade

Como não fazer um boi

No que diz respeito ao computador, tenho uma rotina bem definida. Chego a casa e ligo-o logo. Vejo os emails, os 3 ou 4 blogs que sigo com regularidade (normalmente não comento, só o faço mais à noite, quando já estou relaxada do trabalho) e sigo disparada para a minha quinta.
Não, não me tornei latifundiária. Até porque aqui é difícil ter propriedade privada e latifúndio no meio das montanhas... um pouco complicado...
A minha quinta é mesmo no FB. Sou uma viciada, confesso. Mas só sou viciada quando não tenho nada mais importante ou interessante para fazer até à hora de jantar.

Já outra pessoas deviam inscrever-se nos FA, Farmvilleaholics Anonymous. Eu não tenho nada que andar a reparar nestas coisas, mas... dá-me volta ao miolo... gente com empregos que implicam trabalho em casa, gente com filhos, gente com namorados... tudo enfiado no Farmville?!?
Quando vamos adoptar o touro perdido ou o vitelo recém-nascido, quando vamos dar de comer às galinhas dos vizinhos, quando vamos recolher as sementes que o vizinho quer partilhar connosco... vemos a que horas a pessoa esteve a jogar. Então há gente que joga às 2h da manhã, depois às 10h, depois às 11h30, depois às 14h, depois às 18h, depois às 22h30.
Eu sei qeu não sou ninguém para reparar ou julagar, mas... já disse... faz-me confusão e só me pergunto: mas quando é que eles têm uma vida normal?!?!
Se passam a vida a comprar vacas, a fazer saquê, a fertilizar os campos do vizinho, a pregar tábuas nos estábulos para umentar a capacidade dos mesmos... não me podem dizer que têm uma vida normal. Desculpem lá, mas não acredito...

Se fosse para pegar numa enxada a sério, para cavar um bocado de terreno, ou numa forquilha, para tirar o esterco à vacas... queria ver enquanto esta gente não se punha logo a dizer: oh! tenho testes para corrigir, tenho que estar mais tempo com o meu namorado, tenho que dar mais atenção aos meus filhos...

E se nós realmente pudéssemos beber oleite "amorangado" que as vacas cor de rosa produzem...

XIV



SImplesmente delicioso!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

XIII














Custou uma pipa de massa. É ecológica. E é possível adoptar uma lâmpada LED. É a Lucy, a decoração de Natal da Bahnhofstrasse, em Zurique. Esta foi a melhor foto, mas recomendo que se dê uma espreitadela no youtube (a partir do segundo 50).
Há quem diga que é muito boa porque é ecológica, mas que é feia, porque é uma decoração feita com luz fria. Pois eu acho que os tubos que lá eram colocados como iluminação de Natal, desde 2005, é que eram assustadores. Esta parece feita de mil diamantes que mudam de cor conforme a posição em frente ao Sol.
É LINDAAAAAAAA!

domingo, 12 de dezembro de 2010

XII

O Natal é muita coisa, prendinhas, meias, bolas, doces, presépios, árvores. E há árvores de todo o tipo, naturais, de plástico, pretas, verdes, azuis, com laços, com bolas, com luzes, de madeira trabalhada. Este último tipo mostro mais tarde, hoje quero mostrar uma bem mais interessante. Não é mesmo uma árvore, só tem uma forma aparenada com uma árvore. É uma pirâmide coberta de ramos de árvores e enfeitada com luzes e crianças. Não, não me enganei. São mesmo crianças que sobem lá para o alto e cantam canções de Natal.
O mercado de Natal de Zurique torna-se delicioso!!

verdades irrefutáveis



E que estou cansada...

sábado, 11 de dezembro de 2010

XI

















É só um bolo que a minha mãe comprou... :D

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

X

Está por toda a parte, até por aqui... :D

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

IX














Hoje, quando cheguei à sala de aula, estava um em cima de cada mesa. Professores a mimar alunos...
:D


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

VIII



Natal é sinónimo de Coro de Santo Amaro de Oeiras. Não é preciso dizer mais nada!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

VII














O meu irmão nunca tinha visitado o Mercado de Natal de cá do sítio. Como esteve cá uns dias, aproveitámos e fomos dar uma volta às tendinhas e comer maçã frita (tão bom!!!!!). Nessas andanças encontrei uma tenda de velas de cera de abelha. Umas eram velas simples, outras com formas de animais. Num canto do expositor, estavam também presépios em miniatura (outra das minhas taras, ainda que diminuída). Achei um piadão a este. E apesar de os ter mais pequenos, nunca pensei que pudesse vir a encontrar um em cera, fosse ele de que tamanho fosse...

Meia hora



Foi o que eu demorei para encontrar esta música. Se os suíços escrevessem como deve ser, tinha chegado lá em dois segundos...
É que no refrão o moço diz:

Du bisch immr mini Nummr eis.

Na teoria, o dialecto não é escrito. Não tem regras, cada um escreve como lhe dá na telha. Então o alemão escrito é o padrão da Alemanha. Por isso é que eu fui à procura em "alemão a sério". E eu, feita estúpida, estava à espera que a letra aparecesse em alemão padrão. Se ele canta em dialecto, por que raio haveria ele de escrever de outro jeito? Que seria:

Du bist immer meine Nummer eins*

*Tu serás sempre o meu número um.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Sou uma privilegiada

Hoje foi o meu último dia de trabalho com as flores. Será muito difícil voltar a entrar na estufa antes de 2011. Há mesmo muito pouco trabalho e o meu chefe é pessoa bastante capacitada para o fazer sozinho. Apesar de estar um frio de rachar por lá, de não haver cor nenhuma e as únicas conversas que se houvem serem as do rádio, estou um pouco triste.

Durante a tarde, eu e o meu chefe tivemos uma pequena reunião. Foi muito engraçado... tudo cheio de formalidades. Podíamos ter falado durante o dia, enquanto trabalhávamos, visto que só estávamos os dois. Mas não... depois da pausa da tarde, fomos para o escritório. Queria saber como eu avaliava a saison que termina (quer dizer, já terminou há um tempão, agora eram pequenas coisas que têm que ser feitas por uma pessoa ou outra), a minha relação com os meus colegas, o trabalho em geral. Disse-lhe o que acho, a minha maior dificuldade dentro da estufa é na realidade a língua, mas até isso se supera. Dou-me bem com toda a gente e só quero ganhar o que é meu.
Pelo meio, em contexto preciso, ele disse-me que eu era um privilegiada por estar a trabalhar em Dezembro. E de facto...

Privilégio por trabalhar até dia 6 de Dezembro, numa empresa que dispensa a maior parte dos empregados no fim de Outubro. Privilégio por ser eu a ser chamada e não outra/o para fazer o resto do trabalho que tem que ser feito. Privilégio por trabalhar sozinha na estufa e saber que o chefe não me vem controlar às escondidas. Privilégio pelo facto de ter trabalho quando há tantos desempregados por esse mundo fora. Privilégio por ser remunerada, ainda que um pouco subvalorizada, a tempo e horas, com todos os descontos e extras inerentes a um ordenado. Privilégio por trabalhar numa coisa que eu simplesmente adoro, apesar de me deixar exausta e não ser a minha profissão. Privilégio por trabalhar com uma equipa tão diversificada, mas também tão interessante, divertida e estimulante. Tenho saudades do caos das prímulas e das petúnias!!

Vendo bem... o São Nicolau até foi generoso comigo. Fui uma privilegiada este ano!
























Aqui estão dois exemplos da última flor a ser expedida por nós. São os helleborus (nome latino) ou Christ Rose (em alemão, inglês...). Parecem iguais, mas não são. A primeira flor é da variedade Helade, a segunda é Jacob (ainda há o Joshua e o Josef). E pelo que eles dizem, as diferenças não estão no facto de uma flor ter um toque de vermelho. É mesmo na forma e na cor das folhas... Estes tipos são uns complicados!!!

VI









A ideia não é minha. Mas... desta vez teve que ser.
Hoje é o dia do Samichlaus (São Nicolau) e o Google está tão lindo. Que melhor imagem poderia eu encontrar para aqui?!?!

domingo, 5 de dezembro de 2010

V



Uma versão que nunca tinha ouvido. Mas está a passar numa rádio online suíça que fez um canal especial dedicado ao Natal. Achei-a linda!

sábado, 4 de dezembro de 2010

IV














Para os mais prendados, pode ser uma bela sugestão de trabalho manual e uma forma interessante de decorar a casa nesta quadra. Como não sou dada aos labores, comprei-a. Quando for mais velha e me der para fazer prendinhas para os meus sobrinhos pode ser que tire daqui ideias...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

III














A ideia era uma outra imagem. Cheia de pequenas árvores cobertas de neve, que estão perto da estufa. Mas estavam demasiado cobertas, não se percebia bem o que era.
Quando regressava desiludida por esse facto, resolvi fazer um clique a esta pequena elevação. Ficou gira. Só por curiosidade, as linhas que estão na parte inferior direita da foto são os topos das estufas.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sábias palavras

Adoro o senhor Laurentino Dias. Não há melhor secretário de estado a exercer funções neste governo. Depois de saber que a Rússia é que vai organizar o mundial de futebol daqui a 8 anos, ele disse:

A vida continua. [...] Nada do que há para fazer no nosso país, bem como na Espanha, depende do Mundial de 2018.

Já agora, aproveito e gradeço aos senhores da FIFA por terem mais juízo que os tugas y sus hermanos. Já imaginaram a dinheirama que ia ser investida para um mês e depois... puff!?!?

Aprendam senhores, aprendam. Dêem atenção ao que é necessário. Já que a porra do dinheiro investido nesta candidatura não é reembolsável, vão trabalhar para pagar o que é realmente importante.

Como diria o nosso primeiro: É assim a vida! Umas vezes ganha-se, outras vezes perde-se...
(A profundeza do pensamento é tão profunda que quase supera o seu homónimo!)

II


















Mais uma bola para a colecção. A minha primeira prenda de Natal. Nada mais adequado para o calendário...

Dri... obrigadaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!

Só riso

As crianças pequenas, quando querem que a atenção seja só para elas, fazem trinta por uma linha. Nem que isso implique dizer baboseiras. Há coisa de uns minutos li as declarações de uma criança que quer atenção.

Adorei a notícia sobre o Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael de Bragança querer a nacionalidade timorense e o facto de haver muita gente preocupada com isso. Mesmo que a república caísse esta noite, ele tinha lá estofo para fazer alguma coisa?!?!?! Quer dizer... pior do que está não deve dar para fazer...

Deixem lá a coisa de ele querer dupla nacionalidade. Além disso... preocupam-se tanto com coisas dessas se ele até nasceu em Berna?!?!

Mas o que realmente importa dar destaque não é bem o facto de ele vir a ter dupla nacionalidade. Importa ver que ele QUER dupla nacionalidade. Já entraram em conversações, ao que parece.
A dupla nacionalidade só a tem se os timorenses forem parvos. Ou isto é à contade do freguês. Do género: Eu moro em Portugal, já fui de passeio a Timor e no total de todos os passeios não estive mais do que meio ano por lá. Apesar de não trabalhar, nem estudar, nem sequer morar em Timor, quero a nacionalidade. Só porque eu sempre defendi a causa timorense e eles têm uma boa ligação com Portugal.??

Ora bolas eu também defendi a causa timorense. Tenho o autógrafo do D. Ximenes Belo e dei-lhe uma rosa branca há muitos anos (looong story que envolve crianças a quererem atenção). Acham que isso me dá direito a nacionalidade timorense? Ou será que não vão pensar que eu bebi quando aparecer com esta ideia de jerico na Missão Permanente junto das Nações Unidas em Genebra??

O que acontece nisto tudo é que a criança tem farto bigode e já tem idade para ter juízo. Mas as outras pessoas, com ou sem bigode, também deviam ser mais atinadas e dar importância ao que realmente interessa: o estado da nação. Porque da maneira que isto está... qualquer dia somos monarquia, sem dúvida, mas sob o reinado de dom Filipe IV, VI de Espanha ou de um outro qualquer...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Coisas boas

Gosto da sonoridade do refrão, mas venha quem vier... o Robbie é que manda no pedaço... :D

I














O que é que os signos do Zodíaco têm a ver com o Natal?!?
Nada. Mas o factor dinheiro leva a que se criem calendários de Advento com prognósticos para os 24 dias que antecedem o Natal. Achei piada e comprei para me rir um bocado. No seguimento disso, resolvi fazer outro para este ano.
Não sou a única a fazê-lo online, há pelo menos um jornal que o faz com os melhores vídeos de desporto do ano. Pelo menos não é maroto como um Calendário de Advento Erótico. Juro que existe! Eu bem que o queria ver, por curiosidade, mas eu só li uma pequena referência, há já um tempo, num jornal.