quarta-feira, 14 de junho de 2017

Tristezas

O Ro. é uma figurinha de quem eu não gosto. Estive uma vez no check-in com ele e as coisas não correram bem. A chefe deu-me uma ordem específica porque ele se tinha evaporado. Quando sua senhoria chegou bateu com a mão na mesa (literalmente) porque eu tinha mandado um passageiro embora. Se eram ordens da chefe, que queria ele?!
Mas pronto... desde que ele não me chateie, eu também não o incomodo.

No entanto, há gente que se sente incomodada pela simples existência do Ro.. Não sei se têm razão. Só que também não sei se é preciso chegar a extremos.

Há dias o Ra. confessou-me todo contente um disparate de pôr os cabelos em pé.
Sempre que tem que ir ao escritório principal e não está lá ninguém, o Ra. vai à gaveta do Ro., pega em tudo o que lá está, rasga e espalha por diferentes contentores do lixo do aeroporto. Eu comentei isto com a minha mãe e ela perguntou se não seria um teste. Se ele não teria dito aquilo só para ver se eu não ia contar alguém. Mas não... eu conheço o Ra. suficientemente bem para saber que aquilo não é um teste.

Mas que raio de mundo é este? Os papéis podem ser importantes para mais alguém sem ser o Ro. e o outro está-se pouco a lixar?!?

Decididamente, esta é a pior equipa com que já trabalhei. E isso deixa-me triste!

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Aprendizagem colorida

Eu não sabia (ou pelo menos não me lembrava) que havia um dia do pai por estas bandas. Fiquei ontem a saber, por causa do motor de busca da praxe... parece que na Alemanha também lhe chamam o dia dos homens. Seja como for, assinala-se desde de 2009 no primeiro Domingo de Junho. E só se faz por influência dos imigrantes, que trouxeram a tradição do dia do pai dos seus países.
E já que estamos numa de aprender através dos doodles... aqui fica o de anteontem. Uma homenagem a uma artista da década de 20 do século passado, Josephine Baker.


sábado, 3 de junho de 2017

A outra Suíça...

Ontem apareceu um colega da concorrência com uma mala: sabes, esta mala é estranha. Tem um ficheiro em Copenhaga e veio parar aqui. Mas como é de uma companhia aérea vossa, eu deixo-a.
Eu disse-lhe que sim, que deixasse. Quando eu tivesse tempo eu estudava o caso.
Fui ver o ficheiro e vinha de Newark, tinha que passar noutro aeroporto europeu qualquer e aterrar em Copenhaga. Mas nunca em Zurique. A morada do passageiro era na Suécia. Que estranho... deixa cá ver qual é o aeroporto mais próximo desta cidade... embora sejam países diferentes, fica mais fácil enviar para Copenhaga do que para outro aeroporto qualquer, basta atravessar o estreito e já estamos na Suécia.
Depois caiu a ficha... os amis não distinguem Suíça de Suécia (continuo sem perceber porquê pois os nomes são bem diferentes em inglês). E por essa razão aterrou uma mala na terra das vacas em vez de aterrar na terra dos Nobel.
Oh gentinha...