quarta-feira, 22 de julho de 2020

No vale das cascatas

O Lauterbrunnental (vale de Lauterbrunnen) é mundialmente famoso. Desde há séculos. Ficou inclusivamente registado na poesia de Goethe. E por aquela zona também andou o 007 (acho que me deveria fazer uma ronda dedicada só ao agente secreto). E ao que parece naquela região há 72 cascatas, algumas com 400 metros de altura.
Como me fica longe da porta tenho que ser selectiva e visitar só partes. Desta vez foquei-me em duas cascatas, pode ser que para a próxima eu veja as outras setenta.
A escolha foi feita de modo pragmático. Estas cascatas são muito queridas de chineses e indianos. Com esta coisa do corona o número de turistas destes países caiu para zero o que faz com que os espaços não estejam sobrelotados. Assim... há que aproveitar...

Então, depois de almoçarmos em Brienz, seguimos para a cascata de Giessbach. Podemos passar por baixo da queda de água, acompanhar a descida da água, beber um café no hotel que é um charme completo. :)







Eu comprei um pimento, mas se eu soubesse fazer sopa, podia ter comprado uma urtiga. E para quem não tiver ideias do que fazer com ela, está lá uma lista de sugestões: chá, sopa, adubo, etc. e tal.

E toca de seguir viagem até à cascata de Staubbach que é, talvez, a cascata mais icónica do vale e que fica na aldeia de Lauterbrunnen. Confesso que fiquei desiludida... a cascata em fotos (até nas minhas!) parece muito mais interessante do que realmente é. Mas ainda bem que fomos numa altura em que o turismo está em baixo. Aquilo estava à pinha... cá para mim, os suíços pensaram todos da mesma forma que eu... 'bora lá antes que venham estrangeiros. :D




Eu não sei se está bem escrito. Mas eu acho interessante andar pela Suíça e ver os indicadores do público alvo. Como eu já tinha dito antes, a região é muito querida de chineses. Outras são mais viradas para os árabes e as tabuletas são... em árabe.

No regresso, perdi-me (se eu não me perder pelo menos uma vez não é passeio!). Então já que estávamos na estrada errada, seguimos caminho até Grindelwald.




Grindelwald é uma aldeia no meio dos Alpes Berneses e é bastante conhecida pela sua localização, pois dali se pode aceder à zona do Jungfrau. No Inverno serve para o ski, no Verão para as caminhadas. No entanto, foi muito "desapontante" ver tanta casa de comida italiana e não ver uma única casa a anunciar Rösti (comida típica suíça à base de batatas) ou Fondue.



A caminho do vale das cascatas

Este dia foi dividido em secções. A ideia era ir ver cascatas no vale das 72 cascatas, no cantão Berna. E pelo caminho parámos em Brienz para almoçar e dar uma uma volta à cidade.

 De Brienz conseguimos ver a cascata Giessbach. Podemos ir de barco até lá e depois subir até ao hotel num ascensor antigo.


 Brienz é uma terra pequena, com uma escola que ensina as artes de trabalhar a madeira. E isso vê-se por toda a cidade nas casas bem mantidas e em alguns casos com a madeira bem fresca e ainda nas muitas esculturas de madeira.
 Os sinais dos tempos chegam até à indústria chocolateira. Ainda não apanhei nenhuma loja aberta para poder comprar um artigo do género.


Praia, Rothorn e terminal de barcos. Rothorn quer dizer "corno vermelho" e é um pico de montanha onde podemos aceder com um comboio antigo (para outra vez).
Esta vaca estava no jardim de um hotel. O que significa? Não sei. Mas é radical com aqueles apontamentos de azul...

Esculturas na floresta

A senda da busca por locais pouco ocupados continua. Desta vez fomos parar a Basel Land (Basileia Campo). Um passeio pelo meio da floresta com estátuas à mistura.

Arte da Natureza à esquerda. Arte humana à direita. Vamos lá entender como dois troncos calcinados podem ser considerados arte...

 Star Wars e Capuchinho Vermelho.
As estátuas era estranhas. Mas, mais tarde, quando o rebanho apareceu, percebi que eram úteis.

Isto é um porco!!! 

 Mosteiro de Schoenthal. Hoje em dia é um centro de exposições e onde se pode adquirir o mapa das esculturas espalhadas pelo parque.