Tinha coisas para fazer em casa. Muitas. Mas também tinha coisas para fazer nrua. E precisava de apanhar ar.
Saí, pois então.
Fiz o que tinha a fazer e fui-me sentar no meu banco a apanhar uns raios de Sol envergonhados, mas quentes.
Peguei no livro de contos para o começar a ler. Tinha chegado ontem ou anteontem e eu ainda não o tinha cheirado. COmo música de fundo umas obras. Mas não me pertubaram a leitura.
Dois contos depois, com a devida pausa de tira gosto, agora tão comum nos casamentos, chegou um velhote. Cumprimentou-me como se fossemos vizinhos desde sempre. Sentou-se no outro banco.
Peguei no livro para o terceiro conto.
Perto do fim, como se soubesse que também estava quase de saída, ele levantou-se e desejou-me um bom fim de tarde.
E foi.
Com um cumprimento simples como aquele, como não poderia ser?
The Killers, Goodnight, travel well
(lembrei-me desta, mas poderiam ser tantas outras que não têm nada a ver, mas que se ligam a mim de algum modo)
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