quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

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A coisa do poema continua...
Ela ou ele, já nem sei, mandou um outro comentário que vou publicar em itálico e com rasuras (xx para nomes, aaaa para anos), mas atenção... as falhas de espaço e os erros de português são dela (dele?)!!!

Eu gostaria informar o seguinte:

XXXXXX (aaaa - aaaa) www.xxxx.xx
tem aaaadas poema "xxxx" (em alemão: xxxxx)
escrito.
Este poema foi traduzido para muitas línguas e
reimpresso em inúmeros livros.
A partir deste poema já existem muitas configurações musicais.

Uma tradução autorizada pode ser encontrada, xxxxx, aqui:
Consulte https://XXXXXXX.html


Por favor, corrija este post em conformidade.

Os direitos autorais © tem XXXXXX Verlag, em Munique.

Sinceramente seu

Xxxxxx
(a filha do autor)

Caro senhor ou senhora (decida-se se é a filha do autor ou se é "sinceramente meu")
Eu estudei numa faculdade de letras. Sei o que é plágio, sei o que são direitos autorais. Se eu não coloquei autor no poema é porque não o tinha.
A tradução, como quase todas as outras por aí andam espalhadas, foram uma forma de eu praticar o meu alemão, por isso são livres e de certeza com muitos erros e ao mesmo tempo mostrar coisas que eu descobria a pessoas que eu sabia que não conheciam. Mas eu sempre disse quando um texto não era meu e quando a tradução era. 


O poema que eu AINDA tenho em minha casa está num POSTAL (sim, eu compro postais para mim mesma), só com um código postal e nome de uma cidade (que eu não faço a mais pálida ideia de onde é) e um website SUÍÇO no verso, SEM INDICAÇÃO DO AUTOR DO TEXTO, mas com indicação do autor da pintura que acompanha o poema (a quem pertence o website) e SEM NENHUM "C" AUTORAL!!!!!!!!!!!!!!!!!! Nunca ouvi nenhuma adaptação sequer parecida com isto. Mas quem me conhecer minimamente sabe que eu adoro música, mas que não ligo nenhuma à letra.

As pessoas gostam de chamar à atenção e fazer charme e perdem oportunidades de estar quietas... se o seu primeiro comentário fosse simples, do género: esse poema que encontrou num postal está inspirado no poema tal de fulano de tal, que por acaso até é meu pai.
Eu teria feito um post do tipo adenda que iria recuperar o post de 2011 (bolas... faria sete anos no próximo mês!):
ah fulana ou fulano de tal mandou aqui um link e afinal descobri que este postal que está na minha posse não deve ter sido criado por um marketeer de vão de escada. Parece ser um poema adaptado de um poema mais extenso do autor fulano de tal.
Provavelmente ainda punha uma micro biografia ou um link para um website. Basta andar pelo blog e ver que eu faço isso muitas vezes...

Eu simplesmente encontrei uma coisa bonita e decidi partilhar. O meu blog não é lido por quase ninguém e eu não tenho publicidade portanto eu não faço dinheiro com ele, o que quer dizer que não me dei ao trabalho de copiar o poema para fazer dinheiro. Eu gosto muito de respeitar o que é alheio. Foi mesmo só para partilhar uma coisa bonita. Porque as coisas bonitas devem ser partilhadas a toda a hora, com toda a gente.

Como a senhora ou senhor insiste em ir acima do sapato, só me restou fazer o mais certo e corrigir o post. Mas corrigi-lo como deve ser implica apagá-lo.
Eu publiquei-o como o tinha. Sem C autoral, sem nome de poeta. Não tinha colocado a imagem do pintor, não precisava colocar o nome do pintor. Então, colocar por baixo do texto que era do autor X ou Y só porque um homem (ou mulher?) me diz que tenho que mudar porque o texto é parcialmente igual ao texto de uma outra pessoa. Não o faço. É que eu nem sei quem o senhor (senhora?) é. Chama-se mesmo com esse nome de mulher? Ou assinou com nome de mulher, mas fugiu-lhe a mão para a verdade e escreveu "sinceramente seu" porque afinal é mesmo um homem?!?! (são só perguntas retóricas, não preciso de resposta) Se escrevesse Sau em vez de sua... ainda percebia o erro...

Assim, inspirado, por inspirar, com ou sem nome, as palavras do seu pai, da minha parte vão simplesmente cair no esquecimento (deixando de ser partilhadas no blog). Coisa que, como deve saber, é o pior que pode acontecer às palavras de um autor. E se me disser que não é porque eu apaguei que vai cair no esquecimento, também me pergunto o porquê da insistência que eu colocasse um nome num texto que eu posso provar que me foi VENDIDO como sendo sem autor.
Eu publiquei o poema em 2011, bem antes do falecimento do seu pai, e sempre a pensar que tinha sido feito por um marketeer inteligente. Afinal, nem ele foi inteligente, nem eu fiquei com um poema bonito no blog. Acho que agora já deve estar mais contente com a situação. Ou pelo menos assim espero.

Alguém que fique, porque eu fiquei triste.

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