domingo, 29 de setembro de 2013

Acabou...

Pois é, toda a gente sabe. Mas eu ainda tenho fotos do Verão para partilhar. Aproveito esta tarde de Domingo completamente outonal para o fazer (não foi o tempo que me prendeu em casa, foi mesmo o cansaço).

Este Verão foi o dos barcos e do Reno.
Andei anos para conseguir atravessar o lago de Zurique e finalmente encontrei companhia. Depois tinha recebido uns cupões de desconto e na procura de trajectos compatíveis consegui novamente companhia para uma subida de uma parte do calmo Reno. Depois foi o aniversário da Sa. que me levou a Norte, mas não aO Norte (que  ela mata-me se eu digo Norte para definir a Renânia do Norte) e me permitiu lavar os pés em Düsseldorf.
Por fim, aproveitando finalmente os tais bilhetes, no primeiro Domingo deste mês, andei a saltar entre a terra das vacas e a terra das salsichas.

Fui de comboio até Kreuzlingen, no cantão Thurgau. Tem um jardim engraçado à beira do lago, mas não é a cidade mais gira do mundo. Logo ao lado fica Konstanz (Constância) a cidade natal do conhecidíssimo conde Ferdinand von Zeplin. Esta cidade sim, vale a pena ver! Atravessei a fronteira a pé. Na realidade, eu podia ser uma e/imigrante ilegal que dava no mesmo. A pé não há controlo alfandegário, só um poste ao alto com uma tabuleta mínima (Deixa-o-Resto tem uma tabuleta maior) e umas coisas (sei que nome hei-de dar a isto) assinadas pelo Johannes Dörflinger que fazem desta fronteira a única fronteira artística do mundo.
Depois de passear pela cidade alemã e regressar à terra das maçãs (o cantão Thurgau é uma espécie de Oeste para a Suíça, mas em vez de pêra rocha tem maçã gala), seguimos mar adentro (dá para fazer o trocadilho em alemão, die See: mar, der See: lago).



 
Aqui gostei particularmente da casa, mas o relógio também tem a sua graça. Outra coisa de destaque é a estátua que está na entrada do porto de Constância. Ela mexe-se, por isso duas fotos da Imperia. 


 
Não sei se foi na Alemanha se foi noutro país perto, mas sei que proibiram a colocação de aloquetes numa ponte porque um candeeiro ou um pilar tinha colapsado. Aqui não eram muitos, mas achei fascinante por ver que há gente que chega a mandas gravar os aloquetes!!!




 
A Altes Rathaus (antiga câmara municipal) toda "grafitada".

 

 Eu nunca tinha visto uma Maibaum toda engalanada com os arcos lá no cimo, só as típicas azuis e brancas do estado vizinho da Baviera. A fonte também era deliciosa, principalmente para as crianças.
 A única foto de Kreuzlingen. Pode ser que noutros posts haja mais qualquer coisa.

3 comentários:

teresa disse...

Maravilhoso apontamento fotográfico, refiro-me não só a este post, mas aos mais recentes. Grata pela partilha, deve ter sido uma viagem e tanto, Luísa :)

Luísa disse...

Respondi em "post". :)

teresa disse...

Já vi, foi uma afirmação enfática, pela maravilha das imagens na globalidade :)