Este Verão foi o dos barcos e do Reno.
Andei anos para conseguir atravessar o lago de Zurique e finalmente encontrei companhia. Depois tinha recebido uns cupões de desconto e na procura de trajectos compatíveis consegui novamente companhia para uma subida de uma parte do calmo Reno. Depois foi o aniversário da Sa. que me levou a Norte, mas não aO Norte (que ela mata-me se eu digo Norte para definir a Renânia do Norte) e me permitiu lavar os pés em Düsseldorf.
Por fim, aproveitando finalmente os tais bilhetes, no primeiro Domingo deste mês, andei a saltar entre a terra das vacas e a terra das salsichas.
Fui de comboio até Kreuzlingen, no cantão Thurgau. Tem um jardim engraçado à beira do lago, mas não é a cidade mais gira do mundo. Logo ao lado fica Konstanz (Constância) a cidade natal do conhecidíssimo conde Ferdinand von Zeplin. Esta cidade sim, vale a pena ver! Atravessei a fronteira a pé. Na realidade, eu podia ser uma e/imigrante ilegal que dava no mesmo. A pé não há controlo alfandegário, só um poste ao alto com uma tabuleta mínima (Deixa-o-Resto tem uma tabuleta maior) e umas coisas (sei que nome hei-de dar a isto) assinadas pelo Johannes Dörflinger que fazem desta fronteira a única fronteira artística do mundo.
Depois de passear pela cidade alemã e regressar à terra das maçãs (o cantão Thurgau é uma espécie de Oeste para a Suíça, mas em vez de pêra rocha tem maçã gala), seguimos mar adentro (dá para fazer o trocadilho em alemão, die See: mar, der See: lago).
Aqui gostei particularmente da casa, mas o relógio também tem a sua graça. Outra coisa de destaque é a estátua que está na entrada do porto de Constância. Ela mexe-se, por isso duas fotos da Imperia.
Não sei se foi na Alemanha se foi noutro país perto, mas sei que proibiram a colocação de aloquetes numa ponte porque um candeeiro ou um pilar tinha colapsado. Aqui não eram muitos, mas achei fascinante por ver que há gente que chega a mandas gravar os aloquetes!!!
A Altes Rathaus (antiga câmara municipal) toda "grafitada".
Eu nunca tinha visto uma Maibaum toda engalanada com os arcos lá no cimo, só as típicas azuis e brancas do estado vizinho da Baviera. A fonte também era deliciosa, principalmente para as crianças.
A única foto de Kreuzlingen. Pode ser que noutros posts haja mais qualquer coisa.
3 comentários:
Maravilhoso apontamento fotográfico, refiro-me não só a este post, mas aos mais recentes. Grata pela partilha, deve ter sido uma viagem e tanto, Luísa :)
Respondi em "post". :)
Já vi, foi uma afirmação enfática, pela maravilha das imagens na globalidade :)
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