Um nome que é uma anedota

Sempre que penso ou digo o nome em português da capital do cantão Grisões escangalho-me a rir feita parva. Chur está para alemão, como Coire para francês e Coira para italiano e português. Pronto... não me manifesto mais sobre o assunto!

 Pela primeira vez entrei num igreja evangélica (Igreja de S. Martinho).

 Martin von Tours encima a fonte na Martinplatz.

Esta casa tem o seu quê de histórico. Apesar de se ver muito mal, no cimo da foto tem um suporte onde se colocavam os fachos que faziam a iluminação da rua em plena Idade Média.
A pintura do lado esquerdo é a mesma que está na placa mais pequena. Explica-se a existência de guardas das torres e de um trompeteiro que passava pelas ruas de Chur a meio do dia. os guardas declamavam/cantavam a Abendwache (guarda da noite) umas quadras que até estão na placa, mas estão em dialecto, por isso... nem tento traduzir. Na noite de S. Silvestre de 1887 ouviu-se pela última vez o chamado dos guardas nas ruas de Chur.

Entrada para o burgo, que por acaso tem o nome de pátio (Hof) e a respectiva catedral. Só pude fotografar por fora. Pela primeira vez em tanto passeio pela Suíça, encontrei uma igreja onde é proibido fazer fotos. É um edifício começado em 1151 e terminado em meados do século seguinte. É bastante mais escura do que estou habituada a ver por estas bandas, talvez pela mistura de estilos românico e gótico.

  

Eu cá acho que o Cutileiro passou por Chur...

Arte na cidade. A estátua está em frente ao museu Bündner Kunstmuseum (Museu de Arte Grisonês [se é que esta palavra existe, mas que quererá dizer: relativo ao cantão Grisões])
Na taça gigante (cuidado! não encostar a barriga, porque a molhamos) encontramos as Lágrimas de Lucrécia. Obra criada por Christoph Haerle, em 2005.

O homem de arame estava sentado num muro de um jardim simpático. Onde estava a fonte que me lembra o Buçaco...  

À saída da cidade, pelo Obertor (portão de cima). Engraçado, nem todas as cidades têm um portão de cima e/ou de baixo reais (o caso da minha cidade), mas Chur tem ali a porta com vista para o Plessur (um afluente do Reno).