Mas rogaram-me uma praga e eu só hoje consegui estar por aqui. Eu explico. Antes de ir de férias a Kuh (que é como quem diz: a vaca) da professora de alemão disse-me para eu ter cuidado com a gripe suína. Eu disse-lhe que aqui havia gripe e que em Portugal não (na altura ainda não havia). Mas ela insistiu que a Espanha estava muito mal. Eu só lhe respondi que o avião passava por cima e eu não corria o risco de apanhar a doença em terra de nuestros hermanos.
Mas pronto... lá fui à minha vida e no dia em que ia regressar... fiquei doente. Comi qualquer porcaria que me fez mal e eu estava a ver que morria no avião.
A hospedeira perguntou-me se eu estava doente e eu disse-lhe que não, que aquele mau aspecto era o medo. Eu menti à senhora porque, mal ela me perguntou se eu estava doente, virou-se uma passageira para trás. O que eu não queria era provocar o pânico a bordo. Eu estava tão mal que ela passou o tempo todo a perguntar se eu já estava mais calma. E eu só tenho pena de não ter fixado a cara dela, para quando a encontrasse lhe agradecer o apoio e pedir desculpas pela mentira.
E foi assim. Domingo mal. Segunda parecia melhor, não fui à escola mas fui trabalhar. A meio da tarde... casa, porque não aguentava mais. Terça melhorei, mas ainda não o suficiente e por aí fora.
Agora tenho as forças restabelecidas. Amanhã, a Kuh vai ver...
E já posso comunicar convosco.
E já posso comunicar convosco.
Só tenho que confessar que adorei ir a Portugal, ver as pessoas, os lugares, molhar os pés no mar (o tempo não deixou que eu molhasse mais nada), mas estou muito feliz por ter voltado. A sério.
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