sexta-feira, 24 de junho de 2011

Edel(weiss)

Normalmente, quando venho do trabalho, o autocarro vai-se esvaziando. Chega a a haver dias em que viajo completamente sozinha cerca de dez paragens. Ontem foi ao contrário, enchia cada vez mais. Depois é que raciocinei: Albani Fest (a grande festa da cidade). E só não raciocinei antes porque vinha triste, sem vontade para festas e a controlar-me para não desatar a chorar como um bebé.
É que por mais que nós passemos a vida a despedirmo-nos dos amigos, nunca nos habituamos a ver mais um a fazer as malas e a sair da nossa beira. Ontem, mais uma vez, despedi-me de uma pessoa. E, como sempre, e independentemente de ser um adeus em alemão, custou muito. Eu já sabia que a S. ia voltar para a Alemanha, mas...
















Esta foto foi tirada anteontem. Havia uma encomenda enorme de Edelweiss para um cliente, mas no fim só conseguimos trinta plantas para vender. Como estão a acabar, a qualidade vai-se perdendo, logo não vendemos mais do que isso, logo não usámos as etiquetas todas. Eu, parva nas horas todas, primeiro, dediquei-me a riscar parte da palavra, weiss: branco, para ficar só com a palavra edel (nobre), depois andei a colá-las no M. e na S. e nas coisas dela, principalmente na mala dela. Claro que tinha que ficar uma foto para a posteridade e para atestar a minha parvoíce...
Espero voltar a vê-la muito em breve, mas sei que vou sentir muuuuuuuuito a sua falta, quer no trabalho, quer na minha vida pessoal e social.

Desculpem a lemechice, mas... hoje fui trabalhar e custou-me muito ver o M. e não ver a S. (eram os dois chefes do grupo com o qual eu trabalho ao fim-de-semana)...

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