segunda-feira, 3 de junho de 2013

Doc.



Há algumas coisas que não batem certo neste vídeo. A Cervelat é que é a coisa mais típica e não a Bratwurst que para bem ser significa salsicha de grelhar, ou seja, tudo o que possa ser grelhado é Bratwurst. Já a Cervelat é daqui e eu dispenso bem, prefiro a Kalbsbratwurst, que é à base de carne de vitelo (Kalb)
O moço deve ter gravado a entrevista a 11 de Novembro, porque eram banda de música mascaradas para iniciar o Carnaval.

Não é Zuri West em inglês (uest), é Zuri West em alemão (vest).
Na Suíça exibir riqueza é quase crime. Tão simples como isso. Falar de dinheiro nesta terra é tabu e é muito feio perguntar uqnato se ganha, se trabalharmos numa profissão não tablada.
Os suíços não têm o culto do corpo, mas sim da saúde, por isso correm como loucos. Por isso usam abicicltea que é uma forma gratuita de fazer desporto (os suíços se puderem poupar...), mas também de não poluir o ambiente que é outra forma de se manter saudável. Porque de resto... eles andam despenteados, vestidos como pedintes, descalços, não fazem depilação... e isso não bate com culto do corpo!!
 As bicicletas muitas vezes têm travões nos pedais (não sei explicar, mas também é comum vê-las na Holanda, travam andando com os pedais para trás ou não sei).

Os jovens não têm só malas da Freitag, há muitos que usam Louis Vuitton (mil vezes a marca suíça, que é muito mais bonita!!) e não são só os jovens. Os cotas também usam a malas que reciclam telas publicitárias, toldos de camiões... eu bem que gostaria comprar uma, mas... caro demais para o meu orçamento!!!!! E eu acho que as malas não ganham pelo design (a maior parte dos modelos existe noutras marcas), ganham pela ideia de reciclagem de produtos e porque são produto suíço. Nacionalismo, olé olé!!

Prime Tower é só a maior da cidade e parece um ET no meio da cidade. A torre da loja da Freitag permite ver a área industrial, mas com muita coisa readaptada, que se tornou em zona escritórios (mas ainda há muitos armazéns) e a estação de comboios de Hardbrücke que fica logo ao lado da Hauptbahnhof (a estação principal). Acho que vêem mais comboios do que camiões...

 A chocolateria que é falada tem origem aqui bem perto da minha cidade, bem longe de Zurique. Não percebo porque foram falar daquela e não da Sprüngli, que criou os Luxemburgli, uma espécie de macarronis. Um doce venerado por tudo o que é suíço, caros para burro, que são uma honra para oferecer e até direito a postal tem (disponível em qualquer quiosque da cidade)

A estação de Zurique, a mais movimentada da Europa, uma das mais movimentadas do Mundo!!!, está quase morta a partir das 10horas da noite. Circula quem tem que circular mesmo, mas é quase fantasma!!! Eles organizam as coisas para se poderem deitar cedo. Mas depois das 5h30/6h da manhã... é a todo o vapor. :) Só ao fim-de-semana é que há uma rede nocturna. Que isto de farras não é para todos os dias da semana!!!

Lindenhof que dizer o pátio das tílias. E não é talvez que se chama assim, é mesmo por causa das tílias que lá existem (já soube quantas eram, mas não me lembro). O pátio é uma das zonas mais antigas da cidade. Anterior ao juramento que ela menciona, portanto, não foi só o juramento que lhe deu fama... Eu gosto daquele canto da cidade, é tudo apertadinho, mas vista priviligiada... tem-se da varanda junto à Universidade onde está o músico. Isso, sim, é vista (anda aí uma foto ou mais pela vacaria).

Bebedouros para cães e outros animais é a coisa mais normal... o tanque da fonte é para os cavalos, a água que corre permanentemente é para os humanos. Pode ser de admirar para quem não mora cá, mas não é particularidade nenhuma daquela fonte.

O imposto não é calculado em função da religião que se tem, mas sim de se ter ou não religião. Se não se quiser pagar o imposto é simples: dá-se sem religião. Não há discussão nenhuma, mesmo que se tenha sido baptizado logo em bebé. As consequências virão depois caso queiram coisas como casar pela igreja, baptizar filhos e por aí fora. Eu pago e não morro por isso.

Produz-se vinho um pouco por toda a parte, mas é mais lá para baixo qu e aprodução vinicola tem mais impacto, por exemplo, nos terraços víniculas de Lavaux que são património da humanidade.

A Langstrasse é uma espécie de Bairro Alto sobre o comprido e continua a ser associada à prostituição. Já por lá andei e não morri por isso, não é coisa contagiosa. Chama-se assim porque é uma rua (Strasse) comprida (lang).

Eu gostava de saber como é que uma escola primária se transforma todos os dias em bar. Alguém que traduza a coisa como deve ser: o pré-fabricado que foi em tempos uma escola primária, agora é um bar e tem um cinema associado.

Eu já comprei bilhetes mais baratos para Lisboa com partida de Zurique (só o trabalho de ir a Basel apanhar o avião... pagoa diferença no comboio!!!).

Tirando estes reparos parece-me mais ou menos tudo em ordem.

Descobri o documentário quando procurava outra coisa que não tem nada a ver. Resolvi ver, só para ver que profissões estavam a ser entrevistadas. Porque este programa é de elite. Só de elite. Eu nunca vi uma empregada de limpeza, um servente de bar, um trolha nestas entrevistas... eles parecem ter umas vidas formidáveis, lindas, maravilhosas. Mas atenção: eles (os deste programa e dos outros) NÃO são representativos da realidade dos emigrantes portugueses!!! Portanto, se pensam em vir para qui (ou outro país) depois de verem este documentário... pensem duas vezes. A neve, em muitos momentos,  é o menor dos frios.

Sem comentários: