Antonio Tabucchi, em Afirma Pereira, tem uma passagem (ou passo, tanto faz) dedicada ao 10 de Junho. Acho-a maravilhosa e lamento tanto não a ter transcrito quando a li. Faz-me falta, hoje, para "ilustrar" este post.
No entanto, aqui deixo um post a mostrar como me decepciono cada vez mais com o "jardim à beira mar plantado". Tantos dias nacionais, que a maior parte das pessoas não sabe o que assinalam, para quê? Se não há uma bandeira para a justiça, para quê levantar outras bandeiras? Só porque fica bonito??? Não vale a pena, afirmo eu.
(Um dia destes escrevo sobre o episódio que deu origem a este post.)
4 comentários:
Salut!
Permita-me que discorde senhorita. Não obstante denotar algum azedume nas suas palavras, justificadas pela promessa final, sempre direi que é sempre um prazer sentir que há o dia da pátria. E quando se está no estrangeiro, tal dia deve assumir maior significado!
Mas compreendo que deve haver alguma decepçãozeca!
Styles Bing
Hallo, Styles Bing!
Eu percebo-te, mas...conta o número de feriados nacionais que existem em Portugal. Algum é vivido com a devida pompa? (Normalmente o 10 de Junho é passado na praia). Se fosse gozado como aqui é o 1.º de Agosto, em que toda a gente compra fogo de artíficio e goza bem o dia e a noite, põe bandeiras em todo o lado... E para que não digam que é por estar cá... 4 de Julho, nos EUA, 14 de Julho, na França...
A decepção é já bem antiga (depois percebes), mas, em vez de se apagar, surgiu outra vez com mais força...
Ana, entra no site do Público e lÊ o texto do António Barreto. Vais gostar. muito.
E onde é que eu encontro isso?? Sobre o que é?? É que eu, na pesquisa, não encontro nada sobre e/ou pertencente a António Barreto. E, como é óbvio, não será humanamente possível carregar em todos os links que se encontram na página do Público...
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