sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Não sei quem foi o mais alucinado...

Pela programação linda que a ditadora fez, eu trabalhei até às 10h  e o resto dos meus colegas ficaram a arder em trabalho. Gostava de saber quem é que governa o supermercado com quatro pessoas numa Sexta-feira?!?!?
Assim uma colega começou a pausa às 9h e estava a lamentar-se ser tão cedo. Já que eu não fazia pausa, ela poderia fazê-la meia hora mais tarde (com toda a lógica e razão, porque depois das  9h30 ela teve que trabalhar até à 2 ou 3 da tarde sem pausa!!!). Enquanto ela falava para mim, um cliente colocou as coisas na caixa dela e ela pediu que ele se mudasse para a minha caixa que ela tinha que fazer pausa. Ele mudou e ela continuou a falar para mim. Uma outra cliente ouviu a nossa conversa e perguntou-lhe como era o sistema de pausas. Ela lá explicou (e lamentou) e depois foi comer.
O outro cliente a quem ela tinha pedido para mudar de caixa fui eu que atendi. Passei os artigos e quando me virei para lhe dizer o valor ele olha-me com uma cara de esgazeado. Pergunta-me pelo chefe. Eu ia para o chamar, vira-se o cromo de repente: "a mulher?!?" Eu pensei que ele queria falar com a chefe e disse-lhe que ela não estava.
De repente, começa numa ladainha. Que a outra empregada foi mal-educada, que continuou a afalar, que queria o chefe. Eu respirei fundo e ignorei-o. O problema foi que a minha colega apareceu para pagar a comida dela. O gajo fez uma cena triste... Ela foi chamar o chefe. O outro continuou aos berros. Com palavras meias comidas (das duas uma, ou o homem estava sobe efeito de drogas ou álcool ou era meio deficiente, sem brincadeiras, que são coisas sérias) sempre aos berros e lá se foi.
A minha colega pagou a comida e foi para dentro.

Se eu achava que o que se tinha passado era estranho. Mais estranho foi o que a minha colega contou. O chefe-número-dois disse que a culpa era dela. Que lhe ia descontar no ordenado por ela ser uma suíça má. hã?!?!??!? O gajo não respeitou o sinal (estava lá uma parangona a dizer "caixa fechada"), ela pede-lhe educadamente que vá para a minha caixa, ele começa aos berros do nada e ela é que tem culpa?!?!?!?

Ela vai de férias, não sei se isto vai dar em alguma coisa. Mas avisei-a logo que use o meu nome para se defender. Eu estava mesmo ao lado. Se ela fosse mal-educada eu não me metia. Agora isto...

Aquele I. armado em chefe está à espera que um dia desses alguém se passe e lhe dê um murro bem no meio da cara para lhe partir o nariz.

Sem comentários: