segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Até lá, morro

Numa troca de emails com uma homónima minha, comentei que, una vez más, não há cá lugares de stôra para ninguém. Nem cá, nem lá, nem pelo caminho. Ela, uma querida e numa de me animar, disse-me que daqui a uns anos a coisa deve estar mais direita na Tugolândia e que eu devo conseguir arranjar trabalho como senhora professora.
Mas (já disse que tenho muitas adversativas na vida??) até lá... os meus conhecimentos vão-se passando. Essa história de o saber ninguém to tira é uma bela treta. Se eu não praticar, não estiver em contacto com as coisas... claro que, com o tempo, a terminologia, a pedagogia, a psicologia, a morfologia, a sociologia, a filosofia, a fonologia, a ortografia e mais umas coisas terminadas em ia e não só... vai-se tudo.
E depois, o mais importante (é que professora incompetente... até poderia ser... há para aí tantos, era só mais uma): de que vivo eu?? Do ar? Estou com quase 30 anos e vou continuar a viver com os papás porque não tenho um chavo para me sustentar?!?!?
Se eu não arranjar alternativas... até esse dia chegar, se não morrer à fome, morro de desepero por uma vida auto-suficiente...

Agora vou dormir porque amanhã tenho que ir trabalhar. A parte boa é que, ao fim de quatro ou cinco semanas (hoje inclusivé) a entrar às 7h da matina... amanhã é só às oito. Parece que estou a ouvir um coro de anjos...
Boa noite! ;)

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