segunda-feira, 9 de julho de 2012

Além fronteiras...

Quando fui para trabalhar de tarde, apercebi-me que não podia entrar e que estava alguém que não conhecida dentro da loja. Bati à porta e o meu patrão veio abrir. Afinal era o homem que faz a manutenção da máquina de café. O patrão apresentou-nos  e quando dizia é a nova empregada, o outro interrompe-o e diz Ah a tal portuguesa de quem vocês falaram?!?

Sim, sou eu mesmo. Ao que parece, eu sou tema recorrente nas conversas dos patrões, dos vizinhos, dos clientes... Quase toda a gente sabe como eu me chamo, mesmo sem me perguntarem o nome. E eu fico à nora com nomes deles... complicados ou completamente desconhecidos...

Mesmo que falar de nós seja bom, como disse o técnico: ah se eu não dissessse nada é que poderia ser mau sinal. poderiam ter falado, mas ser alguma coisa má e aí não se faz um comentário como eu fiz... Eu fico um bicado constrangida...

Claro que fico feliz por saber que sou boa e que, por isso, falam de mim. MAS... vamos lá com calma!! Primeiro porque tenho medo de fasquias muito altas. Depois... será que é preciso ir falar de mim ao cantão Nidwalden?!?! É que se virem bem... o cantão Zurique não faz propriamente fronteira com este cantão e se é estranho trazerem um técnico de máquinas de café de lá (a matrícula do carro "denunciou-o")... mais estranho é ele saber quem eu sou!!!

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