As crianças pequenas, quando querem que a atenção seja só para elas, fazem trinta por uma linha. Nem que isso implique dizer baboseiras. Há coisa de uns minutos li as declarações de uma criança que quer atenção.
Adorei a notícia sobre o Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael de Bragança querer a nacionalidade timorense e o facto de haver muita gente preocupada com isso. Mesmo que a república caísse esta noite, ele tinha lá estofo para fazer alguma coisa?!?!?! Quer dizer... pior do que está não deve dar para fazer...
Deixem lá a coisa de ele querer dupla nacionalidade. Além disso... preocupam-se tanto com coisas dessas se ele até nasceu em Berna?!?!
Mas o que realmente importa dar destaque não é bem o facto de ele vir a ter dupla nacionalidade. Importa ver que ele QUER dupla nacionalidade. Já entraram em conversações, ao que parece.
A dupla nacionalidade só a tem se os timorenses forem parvos. Ou isto é à contade do freguês. Do género: Eu moro em Portugal, já fui de passeio a Timor e no total de todos os passeios não estive mais do que meio ano por lá. Apesar de não trabalhar, nem estudar, nem sequer morar em Timor, quero a nacionalidade. Só porque eu sempre defendi a causa timorense e eles têm uma boa ligação com Portugal.??
Ora bolas eu também defendi a causa timorense. Tenho o autógrafo do D. Ximenes Belo e dei-lhe uma rosa branca há muitos anos (looong story que envolve crianças a quererem atenção). Acham que isso me dá direito a nacionalidade timorense? Ou será que não vão pensar que eu bebi quando aparecer com esta ideia de jerico na Missão Permanente junto das Nações Unidas em Genebra??
O que acontece nisto tudo é que a criança tem farto bigode e já tem idade para ter juízo. Mas as outras pessoas, com ou sem bigode, também deviam ser mais atinadas e dar importância ao que realmente interessa: o estado da nação. Porque da maneira que isto está... qualquer dia somos monarquia, sem dúvida, mas sob o reinado de dom Filipe IV, VI de Espanha ou de um outro qualquer...
2 comentários:
Oportuno post a fazer-nos reflectir sobre o significado do dia 1 de Dezembro... Pergunto se não seremos já governados pelo país vizinho e a resposta que encontro é afirmativa, se bem que muitos ainda não tenham interiorizado o facto. Continuação de boa semana, Luísa:)
Sabe, Teresa, as pessoas queixam-se, estä tudo mal, não há dinheiro para nada, e por aí fora. E em vez de levantarem o traseiro do sofá e fazer pela vida (não implica só trabalhar, mas também lutar pelos motivos certos contra as pessoas certas), ficam à espera da chupeta que é o rendimento mínimo... Qualquer dia nem os espanhóis nos querem, serram POrtugal da Península Ibérica, qual jangada de pedra...
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