Faz hoje 10 anos que eu disse ao rapaz de quem gostava que ele tinha umas botas feias(uma abordagem um tanto ou quanto questionável, mas que o moço tinha péssimo gosto para calçado... tinha!). Também sei que ouvi esta música.
Não me esqueço, porque apanhei uma bebedeira daquelas!! Aqui a imbecil resolveu misturar antidepressivos com cerveja. O que uma pessoa faz com 16 anos!!
Mas essas tristes figuras deram numa alegria para o meu professor de português. Desencalhei da descrição do Ramalhete e li o livro de um fôlego. O que eu chorei com a morte do avô. Foi por esta altura também que comecei a fumar e a ter ideias parvas.
Durante muito tempo, OS Maias foi O livro. Anos mais tarde, tive o prazer de ler As Vinhas da Ira e mudei de opinião. Do mesmo modo que deixei de tomar antidepressivos, de beber e de fumar.
Mas mantenho o gosto pela música electrónica, a raiva ao Carlos da Maia pela morte do avô. E as ideias parvas.
Como eu li hoje num blog (parece que quem citou António Manuel Pina estava a adivinhar): "nunca serei a mesm[a] nem serei diferente" e sinto-me feliz assim.
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