Mas este ano foi o ano de procurar outras perspectivas. Então fomos à margem norte do lago. Melhor... tentámos. Com esta coisa dos coronas, havia sítios cheios de pessoas, logo, acessos cotados. Então, seguimos caminho e subimos da margem ao um alto onde nos era permitido ir com o carro. E depis daí andámos a pé. E pela primeira vez pude ver a autoestrada lá no fundo, lá na outra margem. :)
Acho piada a esta foto por causa das riscas no cume da montanha. Não sei se são feitos à moda antiga e são estruturas de madeira ou se já são dos tempos modernos e são em metal. Seja de que forma for, são suportes para evitar avalanches.
Como o nos impediram de ir ver a cascata (fica para outro ano), acabámos por refazer o plano a meio do dia e passámos em Glarus (ou Glarona em português). É a capital do cantão com o mesmo nome. É pequena e... não acho que seja das cidades mais interessantes. No entanto, como em qualquer canto neste país, tem uma história engraçada para contar.
No caso tem a ver com o santo Fridolino de Säckingen. O Santo Fridolino nasceu na Irlanda, fundou um mosteiro em Säckingen (Alemanha) e está representado na bandeira do cantão Glarus.
Na bandeira do cantão o santo está representado sozinho. No entanto, numa igreja em sua honra eu encontrei-o com um esqueleto. Achei macabro. Mas depois de ler a lenda, tem a sua graça.
O esqueleto é de Ursus, um agricultor que Fridolino converteu. Urso deixou as suas propriedades em testamento a Fridolino que aproveitou e criou igrejas um pouco por todo o lado. Claro que a família de Ursus não aceitou. O irmão dele, Landolf, contestou o testamento e levou Fridolino a tribunal.
Para provar que estava a dizer a verdade, Fridolino fez um milagre e trouxe Ursus dos mortos para o ir defender a tribunal e confirmar que as terras tinham sido doadas a Fridolino e à sua obra. E pronto, é assim que temos o órgão da igreja encimado desta forma. :)
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