Em 2000, por estes dias, Portugal parava. O Papa vinha a Portugal, o Sporting acabava com 18 anos de jejum e em Fátima houve uma coisa qualquer dedicada ao fado. Lembro-me que na altura me ri com o facto de em meia dúzia de dias os três "F" associados, erradamente, ao Salazar estarem concentrados naquele lugarejo.
Hoje vejo algo semelhante. O Benfica é campeão, o Papa vem a Portugal... há por aí algum evento de fado?!?!
Uma outra coisa que eu vi na altura e volto a ver este ano é a comemoração da vitória dos clubes. E como na altura, hoje também fico parva com tanta comemoração.
Não tenho nada contra as comemorações, mas acho que certas coisas são excessivas.
Foguetes? Bebedeira a noite toda? E não têm que trabalhar? E não estão em crise para pagar foguetes?? O que me revolta na comemoração deste ano, tal como a de 2000, é que as pessoas param, esquecem tudo pelo seu clube. Gastam "mundos e fundos". Depois, quando a adrenalina se esgota, começam 'a sentir a dor', lembram-se que estão em crise, que têm que trabalhar, que voltar à vida de sempre, que não têm dinheiro para "folestrias"...
Em tanta coisa em que eles poderiam ser exagerados, lutar, berrar até ficar sem voz, eles ficam passivos. Mas depois por causa do "glorioso", do "dragão" ou de outro qualquer eles dizem que "só eles sabem porque não ficam em casa"...
Sem comentários:
Enviar um comentário