sexta-feira, 25 de março de 2016

Penitência de Quaresma?!?!

Já aqui tinha falado da chefe da chefe, bem de como fui forçada a desistir do trabalho que amo de paixão. Mas a novela parece ainda não ter acabado e eu espero não ter uma crise nervosa que me faça ter uma crise de esclerose...

Eu achava que o meu despedimento forçado não podia ser tão linear. Andei, andei e fui parar a um escritório de aconselhamento jurídico onde me disseram: em nenhuma circunstância se despeça. Se eles não querem aceitar o que você contrapropõe, eles que a despeçam
Mandei um e-mail a informar a chefe da chefe. Retribuiu-me a pedir que lhe ligasse. A sério?!?!? Eu, que odeio telefones, ia ligar-lhe? Eu, que não tenho o número dela, ia ligar-lhe? Eu, que já tinha feito o que me competia, ia ligar-lhe?!?! Claro... o que eu mais sonho é andar a gastar dinheiro em telefones para resolver as borradas dos outros...

Passado um bocado ligou ela. Que bonito... quanto esta gente vê o dito cujo apertado... descobrem o nosso contacto em segundos...

Ah porque você vai ter problemas no centro de emprego. ah porque você não quis ouvir. ah porque você não assinou o protocolo. ah porque eu não sou sua filha para você me falar assim.

A sério que eu ouvi estar merdas todas. Já depois de ter ouvido a boca em que me devia casar para compensar a falta de horas no novo horário (TRUE STORY!!!!!).

Oh pá... se ela me propôs ganhar menos que uma miséria, por que raio devia eu continuar a falar das condições de um contrato que eu nunca iria assinar?!?!? Se ninguém me informa que há um protocolo, como é que eu sei que tenho que assinar um protocolo?!?! E se ela não me conhece, se ela não sabe como eu fale, não me venha com merdas sobre não ser minha filha. Porque... por muito que lhe doa, ela é que tem idade para ser minha mãe (mas muuuuuuuuuuuito menos beleza para tal).
E não, eu nunca iria ter problemas no centro de emprego porque a nova proposta dela foi inferior à miséria de contrato que eu tenho.
Ah porque eu não sabia que você tinha um contrato assim. Eu nunca faço contratos de 25 horas. Ah pois é, bebé!!... mas também não foi ela que fez contrato comigo. Se ela não faz o trabalho dela de forma competente, isso já é problema dela e não lhe dá direito a barafustar comigo e a ameaçar que me desliga o telefone. Eu cheguei àquela loja antes dela. Se ela é incompetente e não sabe o que tem que subordinar... eu estou-me pouco a importar. Eu sei a quê e a quem presto subordinação e não pretendo quebrar nenhuma alínea do contrato até sair dali...

Ninguém merece!!

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