Fui para Amesterdão numa excursão com portugueses. Era barato, tinha um guia (óptimo por sinal!), sempre podia trocar umas ideias na minha língua. E ainda pensei mais.. está na hora de teres mais contacto com portugueses. Como sou burra (a ingenuidade já lá vai há mutio tempo!).
A sorte é que o dutch não é parecido com o português. Ou eu teria passado a maior vergonha da minha vida se os holandeses entendessem metade do que aqueles cromos disseram.
Foram reclamações por tudo e por nada. A comida... o arenque tem um sabor diferente, mas não mata ninguém. Eles deviam estar à espera de uma boa bacalhoada... "Ah! Porque no dia de Páscoa se come cabrito." Pois é... mas em Portugal, não quer dizer que seja no mundo inteiro!!!!!!!
Depois eram os preços... HELLO!!!!!! É Amesterdão, não é a Cova da Moura.
Depois era o facto de as lojas estarem fechadas no dia de Páscoa! Queriam o quê? Um exclusivo de porta aberta??!?!
Depois quiseram ir "às meninas". Nunca tinham visto mulheres em lingerie... os homens eram menos parvos do que as mulheres. Será normal? Pior... foram várias crianças pequenas na viagem e que depois foram arrastadas para aquele mundo de caos, drogas, 'meninas', bebedeiras e mais não sei o quê como se estivessem num passeio ao Jardim Zoológico!!
No último dia, para aproveitar uma hora e meia, resolveram ir ao Museu do Sexo... coitaditAs!! Antes de entrar, ficaram muito indignadas porque os filhos menores de 16 anos tiveram que ficar à porta. Serei eu mentecapta, ou aquilo não era para meninas de 8 anos?
Também ainda antes de entrar e durante parte da visita, fizeram cenas que me lembram a minha infância... Pareciam-se comigo e com as minhas coloegas quando falámos de sexo pela primeira vez nas aulas de ciências do sexto ano, tinha eu 10 ou 11 anos!!
Depois da visita, chegaram cá fora a dizer muito indignadas: "Vim ver o quê? Não vi nada que nunca tivesse visto!". Primeiro, há gente muito aberta. É que eu vi lá coisas que nunca tinha visto e que espero nunca voltar a ver de tão arrepiantes que são (por muito aberta que me considere, o bondage, para mim, é assustador, nunca pensei que a imaginação humana chegasse a certos pontos!!!). E... elas queiram o quê?!?... era um museu... se queriam ver sexo ao vivo, teriam que ir a outros sítios e pagar, no mínimo, 25 euros, e não os 4 euros que nos pediram na entrada.
Quase todos os meus companheiros de viagem já deram volta à Europa. Desde a Hungria à Espanha, desde PAris a Nápoles. Mas viajar não abriu mentes, não instruiu quase nenhum deles.
Ouvido entre o dia 1 e o dia 5:
A cidade de Pompeia foi destruída por um sismo.
Como atravessámos o Luxemburgo, em meia hora, por uma autoestrada qualquer, já não interessa visitar... já lá estivémos... (NOTA: nem sequer pararámos para fazer um xixi numa estação de serviço).
Um dia: o médico recomendou whiskey todos os dias ao deitar para o meu problema de coração. No outro dia: O meu médico recomendou um copo de whiskey todos os dias (não sei se era ao deitar ou não) para as articulações.
Quem é Anne Frank? Para que interessa ir ver a casa dela?
Compraste um guia para quê? (pergunta dirigida a mim, depois de verem que eu tinha um guia da cidade e outro do país).
E por aí fora... mesmo...
A sorte é que o dutch não é parecido com o português. Ou eu teria passado a maior vergonha da minha vida se os holandeses entendessem metade do que aqueles cromos disseram.
Foram reclamações por tudo e por nada. A comida... o arenque tem um sabor diferente, mas não mata ninguém. Eles deviam estar à espera de uma boa bacalhoada... "Ah! Porque no dia de Páscoa se come cabrito." Pois é... mas em Portugal, não quer dizer que seja no mundo inteiro!!!!!!!
Depois eram os preços... HELLO!!!!!! É Amesterdão, não é a Cova da Moura.
Depois era o facto de as lojas estarem fechadas no dia de Páscoa! Queriam o quê? Um exclusivo de porta aberta??!?!
Depois quiseram ir "às meninas". Nunca tinham visto mulheres em lingerie... os homens eram menos parvos do que as mulheres. Será normal? Pior... foram várias crianças pequenas na viagem e que depois foram arrastadas para aquele mundo de caos, drogas, 'meninas', bebedeiras e mais não sei o quê como se estivessem num passeio ao Jardim Zoológico!!
No último dia, para aproveitar uma hora e meia, resolveram ir ao Museu do Sexo... coitaditAs!! Antes de entrar, ficaram muito indignadas porque os filhos menores de 16 anos tiveram que ficar à porta. Serei eu mentecapta, ou aquilo não era para meninas de 8 anos?
Também ainda antes de entrar e durante parte da visita, fizeram cenas que me lembram a minha infância... Pareciam-se comigo e com as minhas coloegas quando falámos de sexo pela primeira vez nas aulas de ciências do sexto ano, tinha eu 10 ou 11 anos!!
Depois da visita, chegaram cá fora a dizer muito indignadas: "Vim ver o quê? Não vi nada que nunca tivesse visto!". Primeiro, há gente muito aberta. É que eu vi lá coisas que nunca tinha visto e que espero nunca voltar a ver de tão arrepiantes que são (por muito aberta que me considere, o bondage, para mim, é assustador, nunca pensei que a imaginação humana chegasse a certos pontos!!!). E... elas queiram o quê?!?... era um museu... se queriam ver sexo ao vivo, teriam que ir a outros sítios e pagar, no mínimo, 25 euros, e não os 4 euros que nos pediram na entrada.
Quase todos os meus companheiros de viagem já deram volta à Europa. Desde a Hungria à Espanha, desde PAris a Nápoles. Mas viajar não abriu mentes, não instruiu quase nenhum deles.
Ouvido entre o dia 1 e o dia 5:
A cidade de Pompeia foi destruída por um sismo.
Como atravessámos o Luxemburgo, em meia hora, por uma autoestrada qualquer, já não interessa visitar... já lá estivémos... (NOTA: nem sequer pararámos para fazer um xixi numa estação de serviço).
Um dia: o médico recomendou whiskey todos os dias ao deitar para o meu problema de coração. No outro dia: O meu médico recomendou um copo de whiskey todos os dias (não sei se era ao deitar ou não) para as articulações.
Quem é Anne Frank? Para que interessa ir ver a casa dela?
Compraste um guia para quê? (pergunta dirigida a mim, depois de verem que eu tinha um guia da cidade e outro do país).
E por aí fora... mesmo...
5 comentários:
Agora percebo as impressões de férias que havia para contar! Não sou anti-social, mas (sei que se faz isso por sair acessível) as viagens em 'excursão' reservam, por vezes, momentos irritantes (para quem lá se encontra, é certo), pois eu aqui deste lado ainda sorri com o sismo de Pompeia entre outras 'pérolas', realmente qual o interesse em visitar a casa de uma miúda judia que escreveu um diário, ou lá o que foi? Ainda se fosse a de algum jogador de futebol bilionário e com escândalos nas revistas cor-de-rosa... =D
Havia de ter visto a velha virada a mim quando eu a contrariei... "Não foi nada o Vesúvio, aquilo fica muito longe de Pompeia." A não ser que nos últimos 13 anos aquilo tenha mudado muito... mas não me parece que o Vesúvio tenha adquirido pernas e se tenha posto a andar para Roma ou algo do género.
"É que eu já lá estive." Eu também, muito antes dela e já sabia que Pompeia tinha sido destruída devido a actividade vulcânica muito antes de ter ido lá. Mas vou fazer o quÊ?!?!? Ela deve pensar que um vulcão, quando explode, é como um foguete morteiro lançado no dia de Páscoa depois de o padre passar na casa das pessoas...
Se algum dia o fizer, só volto a repetir a proeza de viajar com "tugas" quando tiver a certeza que ela se reformou e foi para Portugal...
Ana!!!
Eu nem sei que te diga!!! Já ouvi de tudo isto e nestas alturas prefiro todo o meu silêncio. Há muito pouco a fazer....
Contado assim parece uma anedota!
Há pessoas com quem nem vale a pena argumentar, Luísa. Não leva a nada, "a ignorância é mesmo muito atrevida" :)
Ângela, tem mesmo que ser contado como se fosse uma anedota... caso contrário tem-se vontade de cortar os pulsos!!!
Nem mais, Teresa, mas... 5 dias a ouvir cada uma... nem sempre dá para aguenatr sem responder... :D
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