Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
E aqui é que a coisa descamba...
Eu ainda há dias vi tudo branco, ainda ontem vi, na beira da estrada, vários montes de neve que ainda não tinham tido tempo de derreter. Não tinha saudades nenhumas!!
E hoje a coisa veio com força! Em duas horas caíram 20 cm de neve e eu tinha ido de tennis para o trabalho. Resultado: pés ensopados, tempos infinitos à espera do bus que não veio (que sorte uma colega minha que saiu mais tarde e ter-me visto!!) e uma orquídea congelada!!!
Venham cá dizer-me que a neve é fixe, que eu conto-vos uma história e não será uma balada!!
2 comentários:
Luísa
Esta noite choveu torrencialmente, em Lisboa. Estou, estamos todos, farta de chuva. Venha o diabo e escolha, neve, ou chuva?
A foto do seu blog, é muito bonita, muito bem conseguida.
Bom domingo.
Luisa
Olá Luisa!
Pois já ouvi dizer. O que me chateia nisto é que eu já estava contar com dias mais primaveris... e como estou meia doente, apetece-me pouco neve colada aos tennis.
Obrigada! É uma das muitas que eu vou tirando quando viajo de avião.
Bom fim-de-semana
Luísa
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