domingo, 13 de dezembro de 2009
Sólidos e líquidos
Ontem, ao responder a um comentário lembrei-me de umas coisas sobre aeroportos que acho interessantes para escrever aqui.
Dizia nessa resposta que nunca mais traria garrafas com líquidos na minha bagagem. E a minha resolução não é baseada em qualquer coisa, tenho factos concretos que justificam muito bem tudo.
Há uns anos a minha mãe comprou uma garrafa de vinho (do Porto, acho eu) e trouxe-a na bagagem de porão. Como as temperaturas a 11km de altitude atingem os 50 graus negativos, ou menos, o vinho congelou e a garrafa rebetou. Se ela tivesse chegado a casa e desfeito logo a mala, não havia problema. Era só recolher os cacos e o vinho congelado. Como deixou para o dia seguinte... o vinho descongelou e estragou algumas coisa que estavam na mala...
Outro motivo para não transportar garrafas na bagagem é o facto de a bagagem sofrer muito desde que a deixamos no balcão de check-in e a recolhemos na passadeira, no fim da viagem.
São milhares de malas que passam pelas mãos dos carregadores (sim!!! não é feito com máquinas em lado nenhum do mundo) é impossível eles serem atenciosos com cada uma das malas como se fossem objectos raros. Além disso, acidentes com malas a caírem das passadeiras, dos carrinhos de transporte e dos aviões (não, não é quando estão no ar, mas sim quando estão a ser carregados e/ou descarregados) são a coisa mais normal do mundo. POr isso é que de vez em quando me telefona o chefe para ir limpar vinho vertido na passadeira 22 e na passadeira 23 e na...
Podem dizer que se pode transportar na bagagem de mão. Se for menos de 1000ml (divididos em doses de 100ml) ainda vai, mas... o que são 1000ml?!?!?
Também é recomendável que outros objectos mais sensíveis sejam bem acondicionados na bagagem de porão ou seguem o mesmo caminho que a garrafa de licor de lagarto que se comporu na China... (quer dizer... essa não passava para cá de modo nenhum, mas perceberam a ideia...)
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