domingo, 25 de maio de 2014

Pela negativa

O .ch e o .li não têm este doodle hoje... A ver se votam com juízo e se é para andar para a frente com esta coisa de uniões europeias...

sexta-feira, 23 de maio de 2014

fliegen

Estava a fazer uma pesquisa que não tem nada a ver com isto e lembrei-me que eu tenho sido um pouco discriminadora no que toca a doodles. Então e a Áustria? E o Liechtenstein?!? Esses países também têm Google... Hoje dei uma espreitadela neles. O .li está neutro, mas o .at está a acompanhar o .ch e o .de.
Assinala-se por lá o 166.º aniversário de Otto Lilienthal, um ganda maluco prussiano (hoje em dia território alemão)!

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Semana 3

A coisa começa a compor-se por estas bandas. Os chãos estão aplicados. A cozinha já tem alguma forma (embora eu me pergunte como é que eles vão enfiar lá dentro o resto da tralha que têm no meio da sala...). Já falei da aventura do pó e de como podemos beber água. Mas ainda não contei como é se come e toma banho nesta casa sem cozinha nem WC.

Logo na reunião inicial foi-nos dito que poderíamos receber um fogão eléctrico. Tem dois bicos, mas o arquitecto avisou logo que dava para fazer una sopa e pouco mais. Quando a obra estava prestes a começar a minha mãe comentou por acaso com um patrão dela o que se ia passar e ele disse-lhe que ela poderia levar o bico eléctrico que ele tinha lá no escritório. Mesmo que ele não estivesse a trabalhar, ela que se sentisse à vontade de passar por lá a qualquer hora. Como ela depois viu que os bicos realmente só davam apara fazer uma sopa à suíço... resolveu ir buscá-lo. Aquilo é uma máquina!! A minha mãe consegue fazer café e aquecer leite ao mesmo tempo!!! :D Além de ser mais rápido a cozinhar, sabe sempre bem ver que as pessoas tiveram uma atenção connosco... :)

Quanto à higiene pessoal! Também muito simples. Os contentores colocados à frente do prédio são divididos por sexos... sorte a do meu vizinho da frente que neste momento tem WC privativo (o prédio tem mais mulheres do que homens, os outros mudaram-se e o meu pai foi de férias).
O duche não é o mais prático para se pintar o cabelo (uma aventura na Terça passada!!), mas a água vem a ferver (tem um sistema de aquecimento eléctrico em cada contentor)e a cortina era tão nova, mas tão nova que durante a primeira semana era horrível tomar banho com aquele cheiro a borracha, típico de cortinas de casa-de-banho... Lavatórios, espelho, aquecedor, urinol e cabine com sanita. Que mais se pode querer?!?! QUe façam a limpeza por nós... ah! espera!! isso já acontece! :p

O sistemas de utilização também é simples. No quadro de avisos do prédio colocaram-se as chaves dentro de envelopes. Se queremos ir à casa-de-banho é só pegar na chave. Se não estiver lá, já se sabe que está ocupada!!



 
 
Agora, o que realmente me faz confusão é ver (e usar) estas instalações e não conseguir perceber por que raio é que os miúdos em certas escolas da Tugolândia não conseguem tomar banho depois da aula de Educação Física. Nem poderiam dizer que haveria problema com o aquecimento de água. Pois se se instala um sistema eléctrico também se instalam uns quantos painéis solares... Não, não entendo. Recuso-me sequer a tentar entender o que não tem explicação!!!!!!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

E no caos também pode haver luz!

Vendo as fotos para trás pensa-se que é impossível viver-se assim. Dois apartamentos estão vazios. Mudaram-se para casa de amigos e uma das vizinhas foi de férias. Quando voltar só tem que limpar o pó!!
Os outros, por diversos motivos, têm que ficar por cá. No entanto, se não fosse o barulho e uma asneira que os homens das obras fizeram, até que se poderia viver bem por aqui.

Começa-se pelas folhas informativas. Sempre que há algo mais do que o normal, eles colocam-nos uma folha na caixa de correio ou colada na porta. Amanhã, por exemplo, hão-de vir cá fazer alguma coisa com o aquecimento. E já se sabe isso desde Terça ou Quarta da semana passada.

Como o tempo tem estado frescote, mas nós estamos sem qualquer tipo de abastecimento de água quente, eles ofereceram-se para nos emprestar um radiador portátil. Por acaso nós temos um e, por isso, não lho pedimos.

Depois há o abastecimento de água fria em cada patamar. Com tubagem que vem lá não sei de onde, escusamos de andar a descer e a subir escadas sempre que queremos beber um copo de água, regar as plantas ou lavar uma maçã.

Por fim, a pergunta maior é: como é que é possível respirar-se dentro de uma casa cujas paredes foram desfeitas por completo?
Easy!! Vive-se como o rapaz bolha. Antes de fazerem qualquer outra coisa, os homens das obras isolaram os compartimentos que não iam sofrer alterações.
Nas portas dos quartos e da sala colocaram uns plásticos todos XPTO e antes de abrirem o buraco da porta para a sala, colocaram a parede do pó (a tradução do que eles puseram no manual) na sala e quando cortaram a parede (literalmente! que isso de deitar paredes abaixo à martelada é muito século XX) o pó ficou contido em grande parte.
E ainda referente ao tema pó, todos os dias as escadas são varridas por um dos homens. Não é que seja a melhor limpeza do mundo, mas sempre é alguma coisa. E à Sexta ao fim do dia aparece uma equipa para aspirar e lavar as escadas e as casas-de-banho. Isso dá-nos algum descanso durante o fim-de-semana.


 
No entanto, e apesar destas protecções, o pó passa para dentro dos compartimentos. O grande problema foi a semana passada quando os homens resolveram arrancar a cola do chão e fazer uma espécie de polimento do mesmo sem fecharem bem as fugas. Para passarem a máquina tinham que arrancar as portas de plástico, mas deveriam ter usado fita cola directamente nas portas. Não o fizeram. A minha mãe ficou à minha espera à noite para me dizer que eu deveria dormir no sofá. Como agora fechamos as portas à chave ela não pode entrar para tentar limpar um pouco e não era à 1h da manhã que o ia fazer!!! No dia seguinte o arquitecto veio fazer a ronda habitual e nós mostrámos-lhe o lindo espectáculo. Ele ficou passado, como era possível os homens das obras não terem feito a coisa como deveria ser?!?!? É que convenhamos... não são novatos na coisa. Além de chamar a atenção o chefe da obra, ele deu-nos umas quantas possibilidades: ou limpamos nós e dizemos quantas horas precisámos ou chamávamos um empresa de limpeza. Quanto à roupa, que a levássemos à lavandaria e apresentássemos a conta. O chefe da obra não gostou, E ainda se virou para mim, ah o assunto está arrumado, não adianta estarmos aqui a falar até amanhã de manhã. Eu disse-lhe que até podia ser, mas que ao menos não fizesse a mesma asneira no apartamento dos outros...
São precisas muitas horas para limpar dois quartos. O pó de cimento entrou em todo o lado e é preciso sacar tudo fora dos armários e limpar desde a parede às folhas de papel!! Mas pronto... pelo menos os produtos de limpeza e as horas perdidas vão-nos ser pagos o que já não é mau de todo.

Semana 2

A semana passada foi menos barulhenta no meu apartamento. Mas deu muito que falar... De Segunda  a Sábado (espero bem que tenha sido uma excepção) os homens abriram roços (foto1), mudaram a janela da cozinha (3), abriram a nova porta da cozinha, que irá dar acesso à sala e não ao corredor (2). Instalaram as estruturas para as paredes (4) e colocaram as paredes (nada de cimento e tijolos, tudo em madeira e gesso) (6, 7 e 8), taparam os roços (8), colocaram tubagem nova (8) e fizeram o chão da casa-de-banho (5).
 
 
                             
 
 



Semana 1

Segunda-feira de folga significa ter um pouco de paz, certo? Errado!!! Além da típica ressaca que não me larga, hoje tenho por cima do meu quarto, mesmo na direcção da minha cama, alguém a usar um moto-pico e ao fundo do prédio, na direcção do meu quarto também, alguém a rebentar com o chão com um martelo pneumático daqueles industriais, ou seja, ligados a uma retroescavadora... Ora bem, o início de semana perfeito!!!

Mas como estou mesmo ressacada , não consigo arrastar-me daqui para fora. Assim, uns tampões nos ouvidos e dedicar-me à actualização do desenvolvimento das obras... :)



 Isto era o antes. um corredor/hall mínimo em forma de T dava acesso a todos os compartimentos da casa e na parte que dava acesso à mini-cozinha existia um armário que ocupava a parede toda, dividido em três secções e era onde nós tínhamos muitos dos utensílios de cozinha, produtos de limpeza. A cozinha e casa-de-banho eram consideradas velhas, mas... eu vivi num apartamento bem pior em Lisboa. As juntas dos azulejos não são velhas e/ou sujas. Eles usam muito o enchimento dast cor. Não sei se será para não se notar tanto o lixo... mas eu gosto. Mais do que o trabalho que vamos ter no final. Mas... o apartamento não é meu!!

Eles começaram a trabalhar por volta das 7h30. Antes disso vieram o arquitecto e o porteiro "passar a inspecção", ou seja, ver se todos os apartamentos tinham a porta aberta e se os espaços em questão estavam vazios. No meu caso, eles mudaram-me o frigorífico para a sala. Como tenho as injecções que têm que ser conservadas àquela temperatura, não podia deixar que me levassem o aparelho ou teria que ir comprar um para mim, o que era completamente absurdo!!! Por volta das 9h já tinham o apartamento neste estado...
 
E quando eu cheguei à noite, depois do trabalho, era assim que a minha cozinha, casa-de-banho e armário de corredor se apresentavam.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

a ver se resulta...

Ontem comentei com a minha mãe que tinha que comprar uns ténis novos para ver se consigo que o meu pé direito não me incomode tanto. Desde que pifou com a esclerose nunca mais voltou a ser o mesmo e tem dias que é um inferno. Eu vou comprando sapatos de diferentes formas a ver se me adapto à coisa, mas até agora... nada funciona...

De tarde fui comprar os ditos cujos e tomar café. Encontrei um colega que não via há muito tempo e acabei por perder a noção das horas. A minha mãe telefonou-me umas três mil vezes (eu costumo avisar se vou jantar e/ou chegar tarde para jantar). Quando cheguei a casa foi um filme... ah estava preocupada, pensei que te tivesse acontecido alguma coisa. Como de manhã te queixaste do pé eu pensei que tivesses ido para o hospital.

Lá a acalmei dizendo-lhe que na minha ficha do hospital têm o contacto dela. Logo... se eu tivesse ido parar ao hospital ela sabia.

Depois pus-me a pensar... ela faz um filme daqueles com uma coisa velha... se ela sonha que eu ando a ganhar coragem para ir ao médico por causa de sintomas novos...

Eu tento pensar positivo para atrair coisas positivas, mas hoje... estou em baixo, assim lá no fundo. E como não posso comentar com a minha mãe (nem com pessoas que se possam desbocar [mesmo sem querer] para ela), acabei por vir para aqui tentar exorcizar a coisa...

terça-feira, 13 de maio de 2014

Oh, amigo! Isso vai dar uma ganda volta!

Ensinaram-me, há 10 anos, a seguinte regra de trânsito: Numa subida, onde não é possível o cruzamento de duas viaturas ligeiras, o carro que sobe faz marcha-atrás. Se for necessário só parar é o carro que desce que o faz. Isto porque é mais fácil para o carro que sobe "descair" e é mais fácil para o carro que desce retomar a marcha ao descer.
Ao que parece, por estas bandas a coisa não é assim. Das duas uma, ou esta gente DE-CI-DI-DA-MEN-TE não sabe conduzir, ou o livro por onde estudei estava errado.
Seja de que modo for, FINALMENTE passei no exame de código!!!
É que é quase preciso um requerimento metido à assembleia da república cá do sítio. Se não, veja-se:

Antes de qualquer coisa, quem quiser tirar a carta (qualquer veículo motorizado) tem que frequentar um curso de primeiros socorros. Eu sabia muita da teoria (e até da prática) e fui das melhores do grupo (mesmo sendo em alemão!), mas prometo que só em caso mais do que extremo é que eu vou tocar num ferido de acidente de viação. Não são 10 horas de curso que me dão qualificação para ajudar alguém ferido.

Depois disto, temos que estudar o código. A diferença para Portugal? Muitas! Não há aulas teóricas. Compramos o CD e/ou os livros (teoria e testes) e estudamos em casa. Uma grande parte das perguntas desses livros são IGUAIS às do exame. Ou seja, nós metemos aquela treta na cabeça e se não percebermos a mecânica da coisa... é igual!!! Por isso é que esta cambada não sabe fazer cedências de passagem de nenhum tipo!!!!

Mais tarde, quando nos sentirmos seguros, vamos à direcção geral de viação (eu sei que já não se chama assim, mas aqui também não se chama assim, é só para se perceber a ideia :p ), levamos uma foto, um exame ocular e um documento de identificação e inscrevemo-nos. Mandam-nos esperar uma carta em casa que chega um dia ou dois depois com o código para marcarmos a data do exame (marcação por internet, telefone ou presencial).

No dia combinado apresentamo-nos com o documento de identificação e o comprovativo da inscrição que imprimimos antes (para quem percebe do assunto, pode-se levar o telefone esperto e mostrar, como eu sou uma naba...)
ENtramos na sala, escolhemos o computador aleatoriamente. Escrevemos o código que nos permite aceder ao exame e temos 50 minutos para responder a 50 perguntas.

E como se a coisa ainda não fosse suficientemente complicada... essas 50 perguntas podem ter uma ou duas respostas correctas ao mesmo tempo. Se colocarmos uma resposta e por acaso deixarmos a segunda por responder, não conta como meio certo, mas como uma errada. Ou seja, as 15 respostas erradas que podemos dar esgotam-se num instantinho.

O mês passado foram 17 erradas (nunca odiei tanto um 17!!). Hoje ia meeeeesmo desanimada. Lá fiz aquilo, dei mais duas voltas até que me cansei de estar ali (nós podemos sair logo que acabamos, mesmo que haja outros  afazer testes). Dei o exame por terminado, enviei para o computador do examinador e ele riu-se. Vierza. Gratuliera! (que é como quem diz em dialecto Catorze. Parabéns!) Ele riu-se porque foi à tangente. Mas... who cares?!?! É mau fazer duas vezes o exame de código, mas pior se uma dessas vezes é em alemão.

Agora tenho que esperar por uma carta que me vai permitir ir ter aulas de condução. E logo se verá como corre e que complicações mais vão ainda aparecer...

Só uma coisa engraçada, estive a fazer as contas e... dois exames de código, na Suíça, em 2014, custam pouco mais do que me custou o exame de código, em Portugal, em 2004!!!

domingo, 11 de maio de 2014

Feliz dia da Mãe.

No Domingo passado assinalava-se o aniversário da Audrey Hepburn (85 anos) e isso fez com que o dia da mãe português não fosse destacado com um doodle. Mas hoje, pelo menos por estas bandas, assinala-se o dia da Mãe desta forma bem fofa!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Hoje sinto-me preconceituosa!

Há muitos anos fui assistir a uma aula de Medicina Familiar (se não me engano no nome da cadeira) na faculdade de medicina da Clássica. Estava sem pachorra de ir aturar a minha prof. de africanas e supostamente era o Professor Daniel Sampaio que iria dar essa aula.

Quando cheguei lá  apanhei o outro professor da disciplina porque o senhor Sampaio tinha tido algo importante para fazer. Já que ali estava, deixei-me ficar. O senhor falou, falou e falou e começou a utilizar termos como "atribuição de género", "atribuição de sexo" lançou a pergunta para o auditório Alguém sabe fazer a distinção? Entre dentes disse ao meu colega Atribuição de sexo é quando dizes "é menino", atribuição de género é quando vestes azul aos meninos e pões lacinhos nas meninas. Ele incentivou-me a dizer isso, mas eu fiquei quieta. Apesar de o meu colega afirmar que o professor não conhecia os alunos, grande parte daquele auditório sabia que eu não era estudante de medicina. Então, jamais iria abrir a boca.
Ele acabou por se chegar à frente repetir a minha ideia. Resultado: era uma forma simples de colocar as coisas, mas era por aí. Claro que andei semanas em que não me calava com o meu brilharete, ainda que indirecto, numa aula de medicina... Tem piada... uma gaja de letras dar bitaites num anfiteatro onde ninguém abriu a boca para fazer essa distinção (e  não era que fossem tímidos, noutras perguntas havia gente a participar, nesta pergunta específica é que ninguém se manifestou)

Não sou pessoa para escolher géneros. Se uma mulher quer vestir calças... onde está o problema?! Eu praticamente só uso calças e calções. Se um homem gasta mais tempo a fazer as unhas de uma mão do que eu para fazer manicure e pedicure... qual é o problema? Se tem paciência (ou dinheiro para pagar)... força... eu lavo os pés, corto as unhas e uso um creme hidratante. E já perdi tempo e energia demasiados com isso!!! Maneiras de ser. Não me tiram nem me dão mais valor, não tiram nem dão mais valor aos outros.

No entanto, a atribuição de sexo já é outra história. Há características físicas e biológicas que separam o macho da fêmea. Dê por onde der. O menino tem pilinha, a menina tem uma conchinha (eu sei lá onde é que já ouvi esta!). As articulações, as hormonas, o cálcio... basta ver um anúncio às vitaminas e já se vê a diferença entre homem e mulher (não estou a dizer que as vitaminas são milagrosas, mas a parte das diferenças é verdadeira). Assim, mulheres com pêlo na venta é só uma metáfora para mim.

Que sejam transexuais, parciais ou completos. Que sejam homossexuais. Que sejam travestis. Sejam hermafroditas. Sejam eunucos. Nada disso em afecta. EU SEI QUE NÃO SÃO COISAS IGUAIS, mas muitas vezes algumas são confundidas e associadas umas às outras.
Sejam homens ou mulheres, sejam hetero, bi ou homo. Tenham nome de João e cara de Maria... nada me faz confusão.

Agora o cantor que foi à eurovisão... aquilo já me faz confusão. Não é homem, não é mulher. Dizem que é um drag... eu nunca vi uma drag de barba. A cantar (apanhei a actuação dele por mero acidente e via-a até ao fim de propósito e por isso é que me lembrei de comentar)... por favor... a voz é indefinida e não é bonita. Sim, há mulheres com voz de bagaço (a Amy, por exemplo), mas transmitem personalidade. Sim, há homens com vozes finas, mas fazem calam plateias interiras nas óperas e afins (eu não me arrisco a nomear os altos e contraltos, porque não percebo nada disso). Agora aquilo... uma indefinição completa.

Por fim... o nome de artista. Mas o que é aquilo?!?! Conchita, como nome de artista alemão, soa-me a coisa reles, mas ainda se safa. Agora o Wurst... salsicha?!?! A sério?!?! Querem que eu leve a sério uma pessoa que está de barba e com um vestido de gala com um nome de prostituta que trabalha perto de uma barraca de hot dogs?!?

Tolerância, aceitação, diferença... mas aquilo é o quê? Agora podem dizer: como é diferente tu não aceitas. Não é ser antiquada, mas eu olho para aquele homem e vejo um terceiro sexo e não um terceiro género. E, que eu saiba, apesar das milhentas descobertas feitas todos os dias ainda não há um terceiro sexo nos humanos.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Rir

Hoje dei volta a meio lago de Zurique. Fui ao cantão Schwyz encontrar-me com uma pessoa numa aldeola de nome Lachen. Um nome muito simpático tendo em conta que a tradução é rir. Aquilo é pequeno mas tem 8000 habitantes. Em tempos idos era porto de abrigo para os peregrinos que vinham de barco até ali e seguiam para Einsiedeln (acho que nunca falei disto aqui, mas é uma terra com um santuário mariano, no cantão Schwyz). Depois, no século XIX, criou-se a linha de comboio e a coisa perdeu força. Agora é um sítio pacato onde se pode apreciar um café à beira da mini-marina olhando lá para o fundo, vendo, por exemplo, Rapperswill.

 A caminho, mesmo com um dia cinzentão... ainda deu uns cliques engraçados.

 Veja-se a inscrição da data lá no cimo. Estes tipos faltaram às aulas de latim... só pode! Não fui dentro da igreja (para uma próxima), mas tenho uma engraçada para contar... ia eu por uma rua abaixo e deou-me de caras com um cruxifixo. Lembrei-me das alminhas que há por todo o Portugal e fiquei alguns segundos a olhar muito admirada. Parecia que nunca tinha visto uma cruz com um Cristo. Depois é que raciocinei... Zurique é um cantão protestante, não há cruxifixos "a pontapés" pelas ruas. Uma pessoa depois desabitua-se...

 Oh pá! a Rathaus (junta/camara municipal) não é gira como o caraças?!?!

Outra perspectiva da igreja. E uma de várias estátuas que vi junto e/ou dentro do lago. Um pouco de cor num dia cinzento. :)

terça-feira, 6 de maio de 2014

Dia 0.2

O desfazer da casa está a andar que é uma maravilha!!! Saí para trabalhar e ainda havia paredes. Quando cheguei algumas já tinham ido com os porcos.

Mas lá chegaremos. Fale-se ainda da semana passada. Os recados do arquitecto começaram já há umas semanas para pequenas actividades que implicavam a porta aberta. Num dia veio cá um homem tirar medidas da janela da cozinha. Há duas semanas telefonaram a marcar o dia e a hora que viriam os electricistas trocar a cablagem dos compartimentos que não vão ser renovados. Não é que goste propriamente dos interruptores (grandes demais, perros demais e barulhentos demais) mas gosto muito de ter três tomadas (assim) no sítio onde antes só havia uma.

Também a semana passada começaram a descascar uma parte da parede exterior. Naquele sítio vão fazer uma arrecadação para bicicletas. Só ainda não percebi muito bem onde colocam o depósito do combustível do aquecimento...

E, por fim, vieram instalar as nossas facilities. Dois contentores e uma toi toi para os homens das obras que isto de andarem a fazer xixi atrás das árvores não está com nada e é punido com uma multa de 80 francos, se não estou em erro (no valor, porque a multa tenho a certeza que existe).

A entrada do prédio agora está bem mais atafulhada. Mas repare-se no detalhe de terem colocado uns painéis entre a porta do prédio e os contentores. Mesmo que chova, não nos molhamos. :) (aqui ainda falta a toi toi, mas depois pode ver-se noutro momento)

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Dia Zero

São oito e pouco da manhã e já tenho metade do apartamento desfeito. Durante 6 semanas vou ter que usar as facilities de campanha pois a minha cozinha e a minha casa-de-banho vão ser refeitas do zero. Há paredes que vão abaixo, há paredes que vão nascer, nova disposição do espaço, novos armários. Mas até lá... a zona total!
No entanto, até pode ser interessante passar por este processo lentamente. Posso ir escrevendo sobre a aventura (há sempre algo parvo para contar), mas também posso mostrar como é possível criar condições para seis famílias viverem mais ou menos bem durante seis semanas.

Aqui inicial, normalmente, os prédios são de um senhorio só (normalmente uma empresa). Só tem propriedade privada quem tem pelo menos meio milhão de francos para comprar um apartamento.

O processo começou em Fevereiro, numa reunião no escritório do senhorio. Apresentámo-nos todos para ouvir porque é que vamos passar pela renovação, como vai ser todo o processo, quanto tempo vai demorar, o quanto nos vai custar, a nível financeiro e a nível de condicionamento da rotina diária, que empresas estarão envolvidas e por aí fora.

Resumidamente:
- A renovação deve-se a vários factos. Um muito simples, é que o exterior foi renovado há tempos e eles acham que a bata tem que bater com a perdigota. Além de ser agradável à vista ter uma fachada e interiores em ordem, é bom que se poupe energia por fora (com isolamento), mas também por dentro (com novos electrodomésticos, por exemplo). Por último, eles consideram que está tudo velho (tenho fotos para mostrar o quão velho estava a minha cozinha e casa-de-banho).
- Vão ser seis semanas dentro de cada apartamento, fazendo-se sempre três apartamentos em simultâneo. Começando com uma semana de diferença. Ou seja, apesar de o meu apartamento estar pronto daqui a seis semanas, o barulho continua mais uma semana para finalizarem o lado direito.
- Os valores não os sei de cabeça. Mas sei que nos vão reduzir a renda um pouco durante um ano, para compensar o barulho e o pó. Como nós limpamos, eles poupam na empresa de limpeza, logo dão-nos o dinheiro a nós (amortizando na renda). Mas ao fim de um ano a renda vai aumentar em relação ao preço base. Que é para compensar o investimento. Depois, com o tempo, a renda tenderá a reduzir outra vez, pois, entretanto, já haverá retorno do investimento (no aumento da renda) e desvalorização do apartamento (ele não fica novo eternamente).

Depois desta reunião já foram acontecendo algumas coisas. A semana passada vieram cá meter-nos a casa-de-banho de campanha. Vieram renovar a parte eléctrica dos compartimentos que não vão ser renovados. Colocaram os quadros eléctricos para trabalhar. Entre outras coisas. Mas hoje fico-me por aqui. Pois junta-se o facto de ter dormido pouco com o belo elemento de estar a ressacar da injecção...

Isto é a capa do caderno com todas as informações necessárias para se acompanhar, compreender e controlar o processo e todos os intervenientes do processo. (depois mostro como a fachada mudou)

Do poder e da humilhação

Eu sempre achei um bocado estranho aquelas pessoas que trabalham num café ou restaurante e que depois, nos seus tempos livres, frequentam assiduamente o estabelecimento. Mas... cada um faz o que quer.

Hoje uma colega que estava de folga, acompanhada de uma amiga, quis comer um waffle e foi-lhe negado o acesso. Hoje o dia foi especial, tivemos problemas enormes e até tivemos que fechar bem mais cedo. Então eu pensei que ela estava a ser barrada porque não estaria a pagar (os empregados podem comer o gelado que quiserem e podem oferecer uma bola aos amigos). Achei justo: se não paga também não ocupa um lugar de uma pessoa que pague.
Quando disse isso à D. ela explicou-me melhor a coisa. Segundo a filosofia da casa, uma multinacional que toda a gente conhece, os empregados não podem aparecer num dia de folga para comer um gelado com um amigo. Para poder passar um bocado com um amigo têm que pedir autorização prévia à chefe da loja.
Quê?!?!?!?? Que ideia terceiro-mundista é esta?!?!? E se eu for a passear por ali e de repente nos apetecer sentar para comer gelado?!?! Posso achar estranho estar de folga e estar sempre enfiada no meu local de trabalho, mas... de vez em quando...

Uma amiga está a pensar vir visitar-me em breve e brincou que ia lá comer gelado. Eles têm uns combinados em que podemos provar 3 ou 6 bolas de gelado e eu tinha pensado ir lá com a minha amiga e comer uma ou duas dessas combinações e aí ela poderia provar pelo menos alguns. Claro que eu estava a pensar pagar (desde que lá trabalho que só comi uma bola de borla, os meus colegas gozam-me, mas é do meu feitio não abusar [nem da boa vontade do patrão, nem da saúde]). Agora assim... NO WAY!! Posso comprar os gelados todos no supermercado e oferece-los à minha amiga, mas a humilhação de ir pedir autorização para comer um mísero gelado no meu dia de folga... não... por ela não passo!

A cabra que arranjava problemas da estufa e me levou a despedir-me... era uma desequilibrada, daquelas!!! Mas digo-vos uma coisa, hoje senti-me humilhada de uma forma que nem essa cabra me conseguiu fazer sentir. Uma firma multinacional!!! Claro que não digo aqui o nome, mas... fica a dica para pensarmos ainda mais nessas máquinas de fazer dinheiro e seus comportamentos sobre os seus empregados. Como já disse antes, os problemas não existem só no Camboja!

sábado, 3 de maio de 2014

I'm sexy and I DON'T know it?!?!?

Eu já aqui mostrei a minha admiração pelos americanos. Mas hoje... a minha admiração subiu ainda mais e está quase nos píncaros (eu estou a fazer o pino neste momento!)
Sai uma pessoa do trabalho a pensar que vai ler umas linhas de um livro ou do jornal até casa e... a desconcentração é total!!!

Ao ouvir uma conversa sem nexo, percebi que um casalinho gay estava a fazer de cicerone a uma amAricana... Três garotos. Eles pediam desculpa por não a estarem a entreter (como tinhas os auscultadores, havia momentos em que falhavam coisas e não sei qual  o motivo por eles não a estarem a entreter). Ela disse que não fazia mal porque ela se entretinha sozinha. Eu observo as pessoas e  sei tudo sobre elas. Olha a arrogância da moça!!!
A pedido dos dois miúdos, analisou uma senhora que tinha o cabelo de uma cor e de certeza que ela queria era outra cor quando o pintou mas que tinha dado naquilo. Resultado... a senhora trabalha no quiosque aqui à frente de minha casa e... eu sei que ela muda de cor de cabelo com regularidade. Logo... ela queria mesmo aquela cor!!!
E o devaneio continuou. Eu era uma secretária sexy. What?!?!? De t-shirt que até tem um buraco na frente, toda despenteada, com umas calças pretas que eu detesto mas sou obrigada a usar no trabalho... onde está o sexy? Ou até o estereotipo de secretária... Depois seguiram para o senhor que ia sentado à minha frente a fazer as palavras-cruzadas (ou algo do género) no jornal.  E depois desviaram a conversa porque um deles disse que o pai gostava de palavras-cuzadas. A partir daí falaram sobre a família deles e deixou de me interessar por completo...

Oh pá... eu já apertava o nariz para não me rir. Eu olhava para o homem e o homem para mim e só nos ríamos. Os putos esqueceram-se que não iam sozinhos no comboio e que, apesar de estarmos na Suíça, há mais gente que sabe inglês.

Só visto... que contado ninguém acredita... a garota com uma arrogância de quem sabe tudo da vida. E os outros paconhás a engolirem...

É o que eu digo... aquela gente é um umbigo gigante...

sexta-feira, 2 de maio de 2014

O livro que eu não li...

...a estatística que eu não vi, o site onde eu não entrei, notícia do jornal, o quadro animal... NÃO sou eu!!! (esta versão da música criou-se em segundos na minha cabeça)

Hoje vi dois artigos no livro das caras de uma pessoa que me fizeram, uma vez mais, perguntar-me o que faz esta gente da vida além de repassar coisas sem olhar com olhos de VER!!!!!

Numa publicação falava-se do desaparecimento de vários produtos do nosso consumo diário... Chocolate, vinho, sardinhas, tequila e bacon. Tirando as sardinhas que para o seu desaparecimento (sem estatísticas a confirmar) tem as condições climatéricas a fazer grande influência, todos os outros produtos, segundo o artigo, estavam dependentes do interesse, ou falta dele, por parte dos produtores. Ou seja, o agave-azul, produto para fazer a tequila (eu estou a citar o tal artigo, nunca tinha ouvido falar de tal planta), está em risco de desaparecer porque os agricultores estão a apostar noutros produtos mais rentáveis. Agora expliquem-me como se eu tivesse uma deficiência cognitiva... se um produto se torna raro, não se torna rentável?!?! E se se torna rentável não vão todos querer voltar a produzir (como agora essa moda dos bios)?!?! Eu aprendi isso na escola. Mas será que é por ser coisa do século passado e mudou a lógica da lei da oferta e da procura e eu não sei'!?!?

Mas passemos par ao artigo que mais me chocou!!!

O artigo chamava-se Books that predicted the future. Num esquema com um grafismo muito fofinho (ler com valor queirosiano), encontramos uma listinha (idem) de 24 livros que previram o futuro da humanidade. Uns eu li, outros não, destes até há nomes que me eram completamente desconhecidos.

Nesse tal gráfico fofinho encontramos o equivalente a diferentes colunas. Da esquerda para a direita: o ano de publicação do livro, o nome do livro e por baixo o nome do autor e a(s) previsão(ões) do futuro e com uma(s) seta(s) que ligam ano de concretização da profecia acrescentando quantos aninhos se passaram até as profecias do Professor BambU se terem realizado.

O livro Ralph 124c 41+ (desconhecido até hoje) foi editado em 1914 e, segundo a lista, foi aqui que se previu 24 anos antes o aparecimento do radar. O problema é que o radar foi inventado uns anos antes da publicação do livro (esta eu sabia-a por causa de umas paredes que existem ainda na Inglaterra que serviam para detectar aviões antes de eles chegarem), simplesmente não teve uma divulgação imediata e não era um objecto dos mais usados.

1984 é associado à polémica que rebentou o ano passado sobre a espionagem feita por um certo país. Na listinha faz-se o paralelismo entre o Big Brother e uma polémica do ano passado?!?! A sério?!? Por favor, toda a gente sabe que os e-mails, os telefones e mais uma data de coisas são controladas. Não é novidade e não começou o ano passado. Acho que começou muuuuito antes do senhor Orwell ter nascido. A diferença só está na questão dos meios. É mais fácil controlar os milhões de pessoas que estão a teclar neste momento do que era no tempo em que só meia dúzia sabiam escrever e os links eram feito por pombos...

O livro de 1948 Fahrenheit 451 supostamente previu os auscultadores pequenos que, segundo a lista, forma criados em 2001 pela marca de computadores que tem uma maçã. Ora bem... os headphones foram inventados ainda o Eça de Quiroz era vivo. Logo, por aí, os livro não poderia inventar muito. Se nos referirmos ao auscultadores pequenos... não seria de esperar que evoluíssem para um sentido mais prático (tal e qual como já estava acontecer na altura da escrita do livro)??!?! Mas mesmo que tenha sido previsto... não foram inventados nesta data nem por esta marca. Eu tive auscultadores desses antes de entrar na faculdade. E eu entrei em 2000.

Toda a gente conhece o Robocop. O homem que virou máquina ou a máquina que ganhou sentimentos. Um ciborgue ou algo do género. E toda a gente acha fantástico que já haja implantes biónicos. Sabem quando foram previstos? E aplicados pela primeira vez? A informação que nos é dada é a seguinte: previsão em 1972 no livro Cyborg, primeiro membro implantado em 2013. Bolas!!! Eu também consegui prever  futuro uns anos antes ao ver uma reportagem sobre uma mulher a quem lhe tinham dado um braço novo: um braço biónico. 

Nestas incorrecções das datas da realidade encontramos ainda uma fantástica: a União Europeia foi prevista por John Brunner com o seu livro de 1964, Stand on Zanzibar (também desconhecido para mim) e que a União Europeia foi formada 24 anos depois em 1993. Eu gostava de saber em que coisa é que Portugal entrou em 1986. E acho que vou processar todos os meus professores de história por me falarem de coisas como a CECA e CEE. É que o facto de ter recebido o nome de União Europeia em 1993 é que prova que a Europa se estava a unir, ou então não (pode-se ler esta negativa em vários sentidos).

Entretanto, se analisarmos as datas de outras previsões e respectivas realizações vemos que há uma distância pequena. Será justo dizer que o tanque de guerra foi previsto em 1903 (The Land Ironclads), 13 anos antes da primeira utilização do primeiro?!?! Querem fazer-me crer que tecnologia daquela se desenvolve em treze anos?!??

Também gosto da relação entre Admirável Mundo Novo e o uso de antidepressivos. Podiam não ter a mesma forma, nem a mesma força. Podiam ser administrados de outra forma, com menos conhecimento e/ou segurança. Podiam ter outro nome. Mas querem fazer-me crer que os antidepressivos foram só criados em 1950?!?! Honestamente, o chá de tília e de camomila, para mim, é que são os pioneiros da medicação "para os nervos" e não o Huxley.
Mas a mais flagrante destas proximidades de datas é a do uso da televisão por satélite. Demorou 3 anos a ser desenvolvida após ter sido prevista também no livro do Brunner. Bem... os engenheiros da altura eram bons como o caraças... três anos?!?!? Quase velocidade supersónica!

Entre estes erros e leituras que me parecem deveras forçadas, ainda havia mais brilhantismo que deixo de parte. Eu cheguei ao fim frustrada com aquela lista... perdi tempo a ler algo que está simplesmente errado.
Na faculdade eu usei o Admirável Mundo Novo num trabalho. Numa apresentação oral eu tinha que mostrar à professora e aos meus colegas como é que eu o poderia tornar apelativo aos olhos de adolescentes sem interesse por livros. Eu até os Iron Maiden fui buscar para a história (bem mais interessante para os putos do que explicar o Fordismo como uma outra colega fez)!!! Imagine-se o que se poderia fazer com uma lista deste género?!?!? Mesmo que não se tivesse lido todos os livros, se a bendita estivesse correcta... eu tenho a certeza que poderia ser uma óptima ferramenta de trabalho.

Só que estou a ver vários problemas na sociedade: uns criam a informação que querem, aliando-se muitas vezes a gente com teorias da conspiração e/ou da perseguição (quais Winston Smiths [muitos voluntários] deste mundo), e outros, tontinhos, não mastigam o que lhes dão, não pensam, nem sequer duplipensam...

Será assim tão difícil ter um olhar crítico de vez em quando?!? Ao menos não me levavam a perder tempo a ler um rol de disparates pegados...