terça-feira, 30 de março de 2010

Da mesma família?!?

Segundo quem percebe, estas duas flores também se chamam prímula. É que tem tudo a ver com estas. Devem ser primas em 4.º grau... :D
Hoje destruí 6 plantas do primeiro tipo. Correu mal, mas também... são tão sensíveis...


Temos, Ângela, temos...

Hoje tenho que mandar um email ao professor de alemão porque ele chamou sufixo a um adjectivo (!), por isso não me posso demorar por aqui. Mas ainda dá para carregar umas fotos. Já as tirei na semana passada, só que eu continuo sem folgas e sem tempo para muitas fotos durante a hora de trabalho...
Aqui ficam as anemonon (sim, mesmo assim... a lembrar as anémonas) que, além das brancas com o centro branco e centro escuro, existem em vermelho, azul, rosa. As duas seguintes são a saxifraga, existe em branco, rosa, roxo e vermelho escuro. Eu acho-as o máximo.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Eres tonto?

Notícias que não são notícia, mas que chocam como uma notícia...

Recebi um email que dizia: "O novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, na Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento, vai ser inaugurado na próxima segunda-feira. O recinto custou dois milhões de dólares, tem capacidade para seis mil espectadores, é certificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação. A cerimónia de inauguração abrirá com uma marcha de escuteiros locais, conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dos respectivos hinos nacionais."

A próxima segunda-feira já foi há muito tempo. Já não é propriamente uma notícia fresca. Mas para mim é notícia, pois eu não sabia nada disto até receber o email e investigar na net. E fiquei verde, e não foi influência do relvado, foi da agonia, do nojo que me deu ao saber que não há dinheiro para tanta coisa em POrtugal, mas dá para dar campos de futebol a países que gastam fortunas em guerras. Ainda se fosse um hospital... acho, só acho, que não me sentia tão ultrajada!!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Chefe? Eu? Jamais...

Se eu mandasse no Mundo, não teria sugestões tão poéticas como as do Jamie... É melhor eu continuar a receber ordens! ;)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Boa noite

Ontem acabaram-se as prímulas, hoje os amores perfeitos, amanhã deve-se acabar com o stock das belis. Se vendermos flores serão ranúnculas, miosótis e papoilas. De resto, a estufa está verde. Já há petúnias, malmequeres e cravos brasileiros plantados, mas só daqui a umas duas semanas, ou mais, é que a coisa deve dar para vender. Isto quer dizer várias coisas. Que as pessoas estão felizes com a chegada da Primavera e compram muitas flores para alegrar as varandas e os jardins; que apesar da crise ainda dá para gastar uns trocos em flores (bem... elas aqui são mais baratas que em Portugal!!).
E o mais importante... quer dizer que, ao fim de mais de uma semana de trabalho sem uma única folga, vou para a cama antes da meia noite!!

Hoje deixo a música que vinha a ouvir quando cheguei a casa. Bons sonhos!!!

terça-feira, 23 de março de 2010

Resumo da jornada

Hoje mandei uma colombiana à m***a por outras palavras, em plena aula de alemão.
De tarde, em plena estufa, ia dando na cara de uma cubana.
É que não tenho paciência para gente abelhuda e muito menos para gente icompetente.

O que me alegrou o dia foi o facto de eu sentir que o meu alemão melhora de dia para dia; o facto de eu conseguir cumprir no trabalho as minhas funções com louvor; e o facto de recordar, com alegria, a minha adolescência através desta música:



Agora vou tomar um duche e dormir, porque cheguei há meia hora a casa, mas daqui a sete já tenho que estar dentro do comboio! :D ;)

segunda-feira, 22 de março de 2010

Um buraco, por favor!!

Hoje vinha, num dos jornais gratuitos, uma referência ao dia-do-vamos-ser-hipócritas-e-limpar-Portugal. Um colega suíço que está casado com uma brasileira mostrou-me a notíca "do Portugau" e eu tive a explicar-lhe o que era. A pergunta dele foi: "lá também tem lixo?". Lá lhe disse que sim, que havia muita gente descuidada e ele ficou a olhar para mim como se visse um ET... Juro que só queria desaparecer. Principalmente por eu saber como são os suíços, em geral, e saber a opinião dele, em particular. É que ainda na semana passada ele comentava que o Brasil era lindo, mas que tinha muito lixo e que era horroroso!!
Que vergonha!! :s

Devia era dormir...

mas ando nos blogs, nas partilhas, ainda que cibernéticas, de emoções. Esta noite estou deprimida e sensível, deve ser da chuva...
E estou também meia ladra, portanto tirei à Ângela este post:

S.
não damos para não sofrermos. queria ter ainda a inocência de dar sem pensar.

domingo, 21 de março de 2010

Luísas

Segundo li, Luísa significa guerreira, numa língua nórdica qualquer.
Talvez sim, talvez não. Hoje sinto-me mais um rato do que uma guerreira. E constatei que, mesmo sem a lancheira, mesmo só tendo passado por lá de carro, tenho muita coisa parecida, mais do que o que queria, com a Luísa que sobe a Calçada...














Luísa sobe, sobe a calçada,
sobe e não pode que vai cansada.

Sobe, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe sobe a calçada.

Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
Na mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.

Anda, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.

Luísa é nova,
desenxovalhada,
tem perna gorda,
bem torneada.
Ferve-lhe o sangue
de afogueada;
saltam-lhe os peitos
na caminhada.

Anda, Luísa. Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.

Passam magalas,
rapaziada,
palpam-lhe as coxas
não dá por nada.

Anda, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.

Chegou a casa
não disse nada.
Pegou na filha,
deu-lhe a mamada;
bebeu a sopa
numa golada;
lavou a loiça,
varreu a escada;
deu jeito à casa
desarranjada;
coseu a roupa
já remendada;
despiu-se à pressa,
desinteressada;
caiu na cama
de uma assentada;
chegou o homem,
viu-a deitada;
serviu-se dela,
não deu por nada.

Anda, Luísa. Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.

Na manhã débil,
sem alvorada,
salta da cama,
desembestada;
puxa da filha,
dá-lhe a mamada;
veste-se à pressa,
desengonçada;
anda, ciranda,
desaustinada;
range o soalho
a cada passada,
salta para a rua,
corre açodada,
galga o passeio,
desce o passeio,
desce a calçada,
chega à oficina
à hora marcada,
puxa que puxa, larga que larga,
puxa que puxa, larga que larga,
puxa que puxa, larga que larga,
puxa que puxa, larga que larga,
toca a sineta
na hora aprazada,
corre à cantina,
volta à toada,
puxa que puxa, larga que larga,
puxa que puxa, larga que larga,
puxa que puxa, larga que larga,
puxa que puxa, larga que larga.

Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.

Anda, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada,

Anda, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada,

Anda, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada,

Anda, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.


Calçada de Carriche -António Gedeão- no dia dela, da Poesia

sábado, 20 de março de 2010

Não se chama hipocrisia?

Fomos limpar Portugal... que bonito!! Bem... eu não... por vários motivos, o óbvio é o de logística!!! Mas voltando ao assunto...
A porra do ano tem 365 dias e o pessoal faz campanha para se limpar o país a um sábado?!?!? Se se fizesse campanha para não se sujar... se se fizesse campanha de recolha e de reciclagem de tudo e mais alguma coisa... agora um dia? Um dia?? E não me digam que é para sensibilizar as pessoas, que sensível a isso sou eu e acho este dia mais estúpido que sei lá o quê.
Por aqui, nunca ouvi falar de campanhas semelhantes. Mas recicla-se alumíno há 20 anos... O que estará mal?!? E onde?!?

Outra coisa que me parece ridícula é o apagão que querem fazer uma vez mais pelo Mundo fora. Quantos graus arrefeceu o Mundo mesmo?!? É que eu não vi as estatísticas do ano passado e realmente, durante o Inverno, senti frio na cabeça... quando não usava gorro!!!

Detesto que se lembrem de Santa Bárbara quando troveja. Além disso, toda a gente sabe que, principalemente em Portugal, passa o dia, passa a romaria.
Cá para mim, amanhã voltam a ser uns porquinhos... Continuam a andar de carro para ir à tabacaria da esquina comprar o jornal que vão deixar em cima da mesa da esplanada e que em vez de ser reciclado vai sujar o jardim mais próximo...

Mas isto é só a minha opinião, eu uma simples pessoa que sempre reciclou, sempre reutilizou, que não tem carro, que desliga tudo o que não é preciso, que usa o aquecimento no mínimo, que dorme com o estore aberto e não precisa de acender o candeeiro quando se levanta da cama e por aí fora...

No entanto, há que dar os parabéns aos senhores das campanhas... publicitárias... certos senhores do marketing têm piada, como o(s) que criou (criaram) esta:


domingo, 14 de março de 2010

Filmes...



Sou tão desligada, mas tão desligada de certas coisas que posso ter um elefante à frente dos olhos que é o mesmo que ter uma formiga. Entre outras áreas em que sou desligada, e para desespero da minha mãe, a parte amorosa é o desastre total. Como não está nas minhas prioridades, ignoro, passa-me ao lado, etc.. Segundo alguns amigos fatalistas (o meu irmão é o pior), por ser assim "despassarada" acabarei a minha vida como tia solteirona. Logo se verá...

Hoje, depois de sair do trabalho e de ter comprado a minha dose de gomas (não tenho culpa que a loja fique no meu caminho de regresso ao comboio!!), deu-me na telha para me enfiar numa loja de música a ver se me actualizava. Eu pensei isso, mas meia Zurique também. No meio de muitos apertões e pedidos de desculpa dou-me com um espaço mais livre e com uma amostra de cão quase debaixo dos meus pés. Não me ladrou, mas pôs-se com as patas dianteiras levantadas para mim. Ri-me da situação e senti que o dono também se ria, fiz-lhe uma festa no focinho, ao cão, não ao dono, e segui caminho. Mas não levantei a cara para o senhor. Pendurei-me nos auscultadores e ouvi Gorillaz, Unheilig, Bushido (websearch, que eu também nunca tinha ouvido falar!!) e lá entre uma música e outra comecei-me a rir com os meus pensamentos.

Não sei quanto tempo se demora a saltar de um pensamento para o outro... mas o cão voltou a passar perto de mim e eu fiz logo uma curta-metragem, que me deu uma enorme vontade de rir, na minha cabeça:
e se eu olhasse para o gajo, quem sabe se não é O TAL (eu acho que isso não existe, mas era uma curta-metragem)?!?

Olho para trás e penso novamente:
havia de jurar que não era aquela mão que estava a segurar a coleira do bicho.

Deixei-me estar mais atenta a ver se estava louca ou se eu teria mesmo visto um casaco preto a segurar a coleira.
Resultado: eu não estava louca. A primeira mão que eu tinha visto era de um homem com um blazer preto, da segunda vez o que eu vi foi o namorado -bem giro por sinal-, vestido com um blusão de ganga, a segurar a formiga.

Mas dá lá para fazer filmes ou tentar andar atenta ao que nos anda à volta se depois acabamos a comer gomas, só para não estar a chuchar no dedo?!?! :D :D :D

Versão piano

Geboren um zu leben

Nascer* para viver



Mesmo que não se saiba alemão, tendo o título traduzido, já se pode ver e compreender o vídeo da versão original. Acho-o interessante e recomendo que se passe por aqui.

*Geboren é a forma infinitiva e a forma de particípio do mesmo verbo (i.e., nascer/nascido/s/a/as, complicados estes tipos, não?). Não sei bem porquê, prefiro o infinitivo, se bem que na música é 'nascidos'.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Perplexidade

foi o que senti quando vi esta notícia.
E o que me deixou mais perplexa foi esta bonita frase:
"Apenas lhe propuseram assistir a aulas de colegas para aprender a lidar com as provocações."

A ser verdade... quem foi o ser incompetente, atrasado mental, retardado, burro, estúpido, ignorante, inergumeno, animal e mais-não-sei-quantos-epítetos-justos -mas-que-eu-não-me-lembro-agora que propôs tal coisa?!?!?

Eu não aprendi muito na faculdade, nem nas minhas observações, nem no meu estágio, pois toda a gente sabe e diz que só a experiência própria nos ensina a sério. Dessas poucas coisas que eu aprendi, uma é óbvia em qualquer contexto, mas foi ouvida da boca de muitas pessoas, algumas até que nunca se viram na vida: Cada professor é um professor. Cada professor lida à sua maneira com uma turma. Se assim é, como é que um professor vai assistir às aulas dos colegas para aprender a dominar os alunos?!?!?
E que ninguém me diga que o senhor poderia ter ido só para tirar umas ideias. Porque a minha orientadora de estágio passava o tempo todo aos berros com os alunos e eu acho que isso não leva a lado nenhum, os alunos continuam a não respeitar, ao fim de poucos dias não tem qualquer efeito a não ser na minha garganta. Logo, se a minha orientadora de estágio e este senhor tivessem sido colegas, não me parece que ela fosse um bom exemplo para ele.

Por muito reservado que fosse, com 51 anos não deveria ter entrado em Janeiro para o ensino. Se ele só se queixava "a sério" de uma turma, não me parece que o problema fosse só a maneira de ser do professor.

Desta vez as lágrimas vieram-me aos olhos. Fiquei espantada como o mundo está, em especial Portugal. As pessoas deixam andar, não olham para o que se passa à sua volta, acham normal, defendem-se com argumentos como a idade, a condição social, o factor económico. Eu tive uma adolescência tramada, nunca fui rica, vivi com filhas de prostitutas, toxicodependentes e afins e nem por isso infernizei a vida dos meus professores ao ponto de eles entrarem em colapso nervoso...

Quando acontecem destas coisas eu penso sempre no Huxley e tenho vontade de dizer: "Oh, brave new world!"
Se calhar levaram demasiado à letra alguns icons de outros tempos...




O que virá a seguir?!?!

quinta-feira, 11 de março de 2010

quarta-feira, 10 de março de 2010

..

Leituras atrasadas...

Só hoje li este post e gostei. Fico feliz por haver mais gente que não concorda com certas datas, porquelhes parece que ao assinalar-se uma data, se cria o efeito contrário...

terça-feira, 9 de março de 2010

Vendo bilhetes para ir ao fado

Hoje, no fim da aula de alemão (Ontem começou o novo semestre. Iupiiii!!), aparece-me uma colega da Pérsia a perguntar de onde é que eu era. Disse-lhe que era de Portugal, achando a pergunta muito estranha, assim, caída do nada (além de o ter dito ontem).
Depois de várias tentaivas a perceber o nome, eu perecebo que ela me está a perguntar se eu conheço a Mariza. Eu digo-lhe que sim, porque... pois... sou portuguesa. Mas acrescento logo a seguir que dispenso ouvi-la. Respeito o seu trabalho, mas eu não tenho pachorra para fado, seja ele de que tipo for.

Vi a minha colega desapontada, até que ela me explicou a coisa. Tinha comprado dois bilhetes para um concerto para a próxima quinta-feira em Zurique. Mas o marido tem qualquer coisa para fazer e já não podem ir. Então ela estava a tentar vender os bilhetes por menos de metade do preço para recuperar algum dinheiro. Mas pensou mal ao pensar em mim, lá porque sou portuguesa, não quer dizer que eu goste de fado e como as saudades são cada vez menos, não me sinto assim com uma vontade de outro mundo (quase a roçar a necessidade) para ver um concerto em português.

Mas se houver alguém inetressado em ir à Kongresshaus em Zurique, na próxima quinta à 20horas... podem contactar-me que eu falo com a moça... os bilhetes são para uns lugares bem na frente...

Se, por exemplo, fossem estes senhores...


domingo, 7 de março de 2010

Brrrrrrrrrr!

A última vez que tive folga foi no dia 25, a próxima será no dia 11. (Não me estou a queixar, até porque foi opção minha, só estou a constatar um facto para contextualizar a coisa.) Mas hoje tive a tarde só para mim. Decidi ir ao mar (vide: See, em alemão). Mal cheguei lá, decidi vir logo embora. É que só deu para tirar duas ou três fotos às gaivotas antes de os meus queridos dedos começarem a congelar.
Tinha que estar este frio todo?!?! Logo hoje, mas logo hoje que eu queria ver o pôr do sol no mar?!?









sábado, 6 de março de 2010

Já lá devia estar...

Abalada com a neve

Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...

E aqui é que a coisa descamba...

Eu ainda há dias vi tudo branco, ainda ontem vi, na beira da estrada, vários montes de neve que ainda não tinham tido tempo de derreter. Não tinha saudades nenhumas!!
E hoje a coisa veio com força! Em duas horas caíram 20 cm de neve e eu tinha ido de tennis para o trabalho. Resultado: pés ensopados, tempos infinitos à espera do bus que não veio (que sorte uma colega minha que saiu mais tarde e ter-me visto!!) e uma orquídea congelada!!!

Venham cá dizer-me que a neve é fixe, que eu conto-vos uma história e não será uma balada!!

quinta-feira, 4 de março de 2010

E se ela mudasse a sua vida?

Não muito, mas mudou...

quarta-feira, 3 de março de 2010

É quase assim...

que me sinto quando chego a casa depois do trabalho. Por isso não tenho respondido aos emails. Sorry!!

Amigos

Sempre tive umas ideias muito próprias acerca da amizade. Cada uma choca mais do que a outra. But i don't care...

A primeira é que numa amizade há um jogo de interesse. Ninguém é amigo só porque é amigo. Somos amigos porque os outros são nossos amigos, porque os outros são queridos e simpáticos, connosco e com os outros. E por aí fora.


















Outra das minhas "teorias", não sei bem porquê, sempre foi mais difícil de exprimir. Mas agora ando a ler um livro que me deu a citação perfeita para o meu pensamento:

"E acho que o senhor não tem muitos amigos. Eu também não. Não confio nas pessoas que julgam ter muitos amigos. É sinal de que não conhecem os outros."

Não sei se vou gostar do livro, mas só por isto já valeu a pena ter comprado O Jogo do Anjo.

Lido por aí...

Para que os sonhos não desapareçam, basta que as pessoas não os abandonem."

terça-feira, 2 de março de 2010

das Glück

No Domingo de tarde fui trabalhar para o aeroporto. Cheguei a casa por volta da meia-noite. Fiquei na net até às tantas porque ontem estava de folga. Às 8h20 telefona-me o chefe da estufa a pedir para eu ir trabalhar de tarde. Primeiro era uma encomenda grande e, de repente, tornou-se gigantesca (de 5 contentores passámos para 30). Com dores por todo o lado, arrastei-me até casa. Eram 22h45 mais coisa menos coisa quando abri a porta do prédio.
Hoje dormi até mais tarde porque estava livre de manhã, mas de tarde voltei à carga e, apesar de não ser até tão tarde, cheguei cansadita, só faltou subir as escadas de gatas.

No entanto, sinto-me feliz. E quero partilhar essa felicidade com todos. Desejar que todos se sintam felizes depois de um dia de trabalho tal como eu. Mesmo que estejam exaustos tal como eu!

das Glück: felicidade; sorte, ventura.